ABECIP na mídia

25/05/2017

Preços dos imóveis pararam de cair em abril

Das nove capitais pesquisadas, Curitiba (+0,31%) Fortaleza (+0,19%) e São Paulo (+0,04%) registraram variações positivas em abril.

No quarto mês do ano, o IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário – Residencial) ficou praticamente estável, com ligeiro recuo de 0,05% ante março. Com o resultado, a variação em 12 meses até abril do indicador apresentou o quarto mês consecutivo de desaceleração no ritmo de queda nominal nos preços dos imóveis residenciais, passando dos -1,86% de março para -1,82 em abril. Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Das nove capitais pesquisadas, Curitiba (+0,31%) Fortaleza (+0,19%) e São Paulo (+0,04%) registraram variações positivas em abril. Por sua vez, as quedas mais expressivas nos valores nominais dos imóveis residenciais foram observadas em Belo Horizonte (-0,47%), Porto Alegre (-0,73%), Salvador (-0.26%) e Goiânia (-0,12%), enquanto Rio de Janeiro e Recife tiveram praticamente estabilidade.

Acumulado de 12 meses - Os resultados de abril interromperam momentaneamente as tendências de desaceleração nas quedas em 12 meses de algumas das capitais. Para Recife, a variação acumulada ficou em -1,38%, após registrar -0,93% em março. Na mesma base de comparação Porto Alegre (-0,89% em abril contra -0,70% em março) e Salvador (-2,74% em abril contra -2,64% em março) tiveram o mesmo comportamento.

Fortaleza, que ainda registrava uma taxa de variação positiva de 0,43% em 12 meses de março, passou para uma variação negativa de -0,06% em abril, apesar do crescimento de 0,19% na comparação mensal em abril. Nas demais capitais, o comportamento foi o mesmo do observado no Brasil, com a continuidade da desaceleração da queda nos acumulados em 12 meses.

Avaliação - De forma geral, os resultados de abril podem ser interpretados como resultantes de alguma volatilidade em torno da tendência de arrefecimento no ritmo de queda nos preços nominais dos imóveis residenciais no Brasil. Na avaliação da Abecip, a volatilidade reproduz as incertezas acerca da retomada do nível de atividade econômica no país, para as quais contribuem os desdobramentos do quadro político.

Uma vez que o cenário desenhado pela queda consistente da inflação e dos juros ainda está mantido, para a associação essas incertezas parecem por enquanto apenas adiar um pouco a retomada mais robusta do crescimento da economia, que deverá consolidar as condições para a estabilização dos preços dos imóveis residenciais. 

FONTE: QUAL IMóVEL