“Incorporadora nuvem”. É assim que a Griffon, uma nova proptech para construção de casas, se define. Fundada pelos empreendedores Murilo Morale e Felipe Cresciulo, a Griffon adotou essa definição porque o processo de planejamento e compra do imóvel é todo feito de forma digital.
Morale foi um dos criadores da startup de reformas Decorati, adquirida pela Loft em 2019.
Inicialmente, o foco da Griffon são casas de alto padrão. Até agora, a empresa mapeou terrenos em Cotia e Barueri, nas regiões da Granja Viana e Alphaville, que podem ser usados para a construção das residências.
No sistema da nova proptech, o cliente interessado entra no site, escolhe um modelo de casa entre as opções disponíveis e o tamanho que ela terá, incluindo o número de quartos e será sobrado. Então, o algoritmo da Griffon vai indicar três dos terrenos mapeados que melhor se encaixam na proposta pedida.
A partir daí, o cliente começa a conversar com um arquiteto para definir a personalização do imóvel, e já recebe uma estimativa do preço final. Uma casa de 290 metros quadrados, com três suítes e piscina, custa a partir de R$ 1,4 milhão, por exemplo, incluindo o valor do terreno. Também é possível programar a decoração da residência, com móveis planejados, mas esse processo é pago à parte.
Após o projeto da casa ser definido, a companhia direciona o cliente para a aprovação do crédito imobiliário. Para poder iniciar a construção, é preciso fazer o pagamento de uma entrada, de valor menor do que o preço do terreno, informou a empresa. Segundo a Griffon, a construção leva cerca de 150 dias úteis (ou pouco mais de sete meses).
Se o cliente já tiver um terreno, também consegue utilizar os serviços da proptech para construir nele, sem limitação geográfica.
Antes do lançamento, a Griffon comercializou três casas como teste, e agora prepara sua primeira rodada de captação de investimento. A meta é vender 48 residências até dezembro.
Matéria publicada em 26/05/2022