O tipo de investimento mais popular no Brasil é a caderneta de poupança. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, (Anbima), 26% dos brasileiros têm dinheiro aplicado na poupança, na sequência os outros tipos de investimentos mais utilizados são os fundos de investimentos (4%), títulos privados (4%) e compra e venda de imóveis (4%).
Mas nos últimos tempos a poupança tem apresentado maior volume de saques do que de depósitos. Segundo dados do Banco Central, desde 2021 a captação líquida tem sido negativa, com mais saques do que depósitos, em R$ 35,5 bilhões. Em 2022 a captação líquida negativa foi de R$ 103,2 bilhões e em 2023 de R$ 87,8 bilhões. No acumulado de 2024 já está negativa em mais de R$ 22 bilhões, embora em março tenha havido mais depósitos do que saques.
A queda do saldo da poupança entre dezembro de 2021 e final de março deste ano foi de 5,3%. Embora esse investimento tenha se tornado menos atraente ao público em geral, ainda detém um saldo volumoso com mais de R$ 970 bilhões.
Há duas razões básicas para o aumento de saques da caderneta de poupança. A primeira é que os outros tipos de investimento estão oferecendo maior rentabilidade e com grau de risco relativamente baixo. Em 2023 o rendimento líquido da poupança foi de 8,03%. O seu rendimento é de 6,17% no ano (0,5% ao mês) mais a variação da TR, que está acumulada em 1,76% nos últimos 12 meses. Deve fechar 2024 com ganho próximo a 7%, rentabilidade inferior até aos fundos DI.
O outro motivo importante é o alto grau de endividamento do brasileiro que atinge 78% das famílias. A caderneta de poupança ainda é um instrumento útil para o mercado dada a facilidade de acesso para a maioria das pessoas, liquidez a qualquer momento, sem custos de aplicação, isenção de Imposto de Renda e seguro. Além disso é uma importante fonte de recursos para o financiamento imobiliário no nosso País.
O tipo de investimento mais popular no Brasil é a caderneta de poupança. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, (Anbima), 26% dos brasileiros têm dinheiro aplicado na poupança, na sequência os outros tipos de investimentos mais utilizados são os fundos de investimentos (4%), títulos privados (4%) e compra e venda de imóveis (4%).
Mas nos últimos tempos a poupança tem apresentado maior volume de saques do que de depósitos. Segundo dados do Banco Central, desde 2021 a captação líquida tem sido negativa, com mais saques do que depósitos, em R$ 35,5 bilhões. Em 2022 a captação líquida negativa foi de R$ 103,2 bilhões e em 2023 de R$ 87,8 bilhões. No acumulado de 2024 já está negativa em mais de R$ 22 bilhões, embora em março tenha havido mais depósitos do que saques.
A queda do saldo da poupança entre dezembro de 2021 e final de março deste ano foi de 5,3%. Embora esse investimento tenha se tornado menos atraente ao público em geral, ainda detém um saldo volumoso com mais de R$ 970 bilhões.
Há duas razões básicas para o aumento de saques da caderneta de poupança. A primeira é que os outros tipos de investimento estão oferecendo maior rentabilidade e com grau de risco relativamente baixo. Em 2023 o rendimento líquido da poupança foi de 8,03%. O seu rendimento é de 6,17% no ano (0,5% ao mês) mais a variação da TR, que está acumulada em 1,76% nos últimos 12 meses. Deve fechar 2024 com ganho próximo a 7%, rentabilidade inferior até aos fundos DI.
O outro motivo importante é o alto grau de endividamento do brasileiro que atinge 78% das famílias. A caderneta de poupança ainda é um instrumento útil para o mercado dada a facilidade de acesso para a maioria das pessoas, liquidez a qualquer momento, sem custos de aplicação, isenção de Imposto de Renda e seguro. Além disso é uma importante fonte de recursos para o financiamento imobiliário no nosso País.
Embora a poupança seja vista como um instrumento de educação financeira dada a sua facilidade de operação, os dados que temos mostram que o brasileiro ainda tem um longo caminho na direção de ser um investidor consciente. Como o nosso mercado oferece várias outras aplicações que oferecem maior retorno, a transferência de saldos entre os tipos de investimentos deveria ser ainda mais evidente. O investidor deve entender que todas aplicações são boas em si, mas isso não significa que sejam boas para todo o tipo de investidor. Sempre deve se buscar uma opção coerente aos nossos objetivos e que traga a melhor relação entre risco e retorno.
Embora a poupança seja vista como um instrumento de educação financeira dada a sua facilidade de operação, os dados que temos mostram que o brasileiro ainda tem um longo caminho na direção de ser um investidor consciente. Como o nosso mercado oferece várias outras aplicações que oferecem maior retorno, a transferência de saldos entre os tipos de investimentos deveria ser ainda mais evidente. O investidor deve entender que todas aplicações são boas em si, mas isso não significa que sejam boas para todo o tipo de investidor. Sempre deve se buscar uma opção coerente aos nossos objetivos e que traga a melhor relação entre risco e retorno.