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01/07/2020

Abecip: crédito imobiliário soma R$7,13 bilhões em maio, alta de 8,2% ante igual mês de 2019

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis em maio somaram R$ 7,13 bilhões, crescimento de 6,5% na comparação com abril e aumento de 8,2% frente a maio do ano passado.

Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis em maio somaram R$ 7,13 bilhões, crescimento de 6,5% na comparação com abril e aumento de 8,2% frente a maio do ano passado.

Entre janeiro a maio de 2020, os empréstimos totalizaram R$ 34,08 bilhões, expansão de 23,2% em comparação com esses mesmos meses de 2019.

E no acumulado de 12 meses (junho de 2019 a maio de 2020), o crédito alcançou R$ 85,13 bilhões, alta de 30,5% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores.

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada há pouco pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Os números consideram apenas os empréstimos com recursos originados nas cadernetas. Não entram aí, por exemplo, os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que abastecem o Minha Casa Minha Vida (MCMV).

A Abecip destacou que o volume financiado em maio, segundo mês completo sob isolamento social, foi praticamente igual ao de janeiro. Segundo a associação, isso indica que houve, até o momento, impacto reduzido da crise do novo coronavírus sobre o crédito imobiliário.

A pesquisa também mostrou, entretanto, que há uma diferença no comportamento da carteira de crédito imobiliário. O crescimento dos empréstimos está concentrado nos contratos com pessoas físicas, que tomam recursos para a compra da moradia. Já os financiamentos a construtoras está mais devagar, como reflexo do adiamento de obras e lançamentos.

A liberação de crédito para a aquisição somou R$ 5,319 bilhões em maio e R$ 27,181 bilhões no ano, o que representam altas de 12,2% e 30,1%, respectivamente. Na contramão, o crédito para a construção foi de R$ 1,814 bilhão em maio e R$ 6,901,2 bilhões no ano, baixa de 2% e alta de 1,8%, respectivamente.

FONTE: ESTADO DE S. PAULO