Os preços dos imóveis residenciais pesquisados em dez capitais do país subiram 0,78% em maio, mostrando desaceleração em comparação a abril, quando haviam registrado alta de 0,96%. Já o acumulado de 12 meses até maio registra 11,24%, acima dos 10,83% do acumulado de 12 meses até abril.
Os dados são do IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial) da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Na cidade de São Paulo, o indicador mostra alta de 0,32% em maio, desacelerando em relação aos 0,88% de abril. No acumulado de 12 meses, a elevação é de 10,58% até maio, ante 10,63% até abril. Em 2024, a variação acumula 5,95%.
Além de São Paulo, tiveram elevação em maio: Salvador (3,55%), Belo Horizonte (2,86%), Brasília (1,80%), Goiânia (1,63%), Recife (0,99%), Curitiba (0,64%) e Rio de Janeiro (0,40%). Registraram quedas Porto Alegre (-3,54%) e Fortaleza (-0,38%). Apenas Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador apresentaram aceleração.
No acumulado de 12 meses até maio, registraram aumentos além de São Paulo: Belo Horizonte (19,83%), Goiânia (16,22%), Curitiba (15,94%), Salvador (14,66%), Brasília (14,04%), Recife (9,91%), Rio de Janeiro (6,93%), Fortaleza (5,42%) e Porto Alegre (0,34%).
A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros cinco meses de 2024 foi de 6,06%, sendo a maior taxa acumulada para o mesmo período desde 2020, evidenciando o aquecimento do setor imobiliário e 2024. Entre as regiões cujas cidades acumulam as maiores altas no ano estão Belo Horizonte (14,44%), Brasília (9,75%) e Salvador (9,38%).
Na avaliação da Abecip, a evidência de um crescimento real no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, ressalta o potencial de investimento e a atratividade do setor. Para a entidade, este momento destaca a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário como um componente crucial da economia, capaz de se adaptar e prosperar mesmo diante de desafios macroeconômicos.