A expectativa de desembolso para o financiamento imobiliário em 2023 é de R$ 221 bilhões, 8% menor do que em 2022, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP). Se esse patamar for alcançado, será o terceiro maior ano da série histórica da associação (desde 2016).
Do montante, R$ 65 bilhões deve vir do FGTS e R$ 156 bilhões da poupança, o que significaria um aumento de 5% e uma queda de 13%, respectivamente, em relação ao último ano.
O presidente da entidade, José Ramos Rocha Neto, falou que o movimento de subida de preço de imóveis desde o início da pandemia não tem dado sinais de recuo para os próximos meses. “Uma economia com o nível atual das taxas de juros não é um ambiente propício para a expansão do crédito imobiliário”, afirmou.
Ele comentou ainda sobre o financiamento popular, dizendo ser importante que haja recursos direcionados, mas que “deve haver operacionalidade desses recursos”. “Os sinais são de que de fato deve haver uma retomada desse financiamento com o ‘Minha Casa Minha Vida’ do novo governo (ex-Casa Verde e Amarela)”, finalizou Rocha Neto.
Matéria publicada em 02/02/2023