As ações ordinárias da Viver — primeira incorporadora de capital aberto a pedir recuperação judicial — encerraram em alta de 38,40% na B3, negociadas a R$ 1,73.
O preço da papel, que chegou a entrar em leilão na parte da manhã, variou entre R$ 1,27 e R$ 1,73 ao longo do dia. O volume financeiro foi de R$ 22,7 milhões, ou 17 vezes maior do que o montante de R$ 1,8 milhão registrado ao final do pregão de ontem.
A companhia espera que o processo de recuperação judicial seja concluído, em breve, e se prepara para a retomada de lançamentos imobiliários, ainda neste ano.
Após o fim da recuperação, a empresa vai atuar em duas frentes: uma voltada para a incorporação de projetos para a classe média, na cidade de São Paulo, e outra para a aquisição de ativos, sociedades de propósito específico (SPEs) ou créditos vinculados a obras paradas.
Segundo o diretor presidente e de relações com investidores, Ricardo Piccinini, as condições do plano já foram cumpridas e, a partir de agora, a saída da recuperação depende de trâmites judiciais.