Por Jéssica Sant'Ana e Guilherme Pimenta
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, afirmou, nessa quarta-feira (22), que a ajuda federal ao Rio Grande do Sul "não vai ser comedida", mas será oferecida com "zelo às finanças públicas", que "são importantes para o crescimento da economia brasileira e do Rio Grande do Sul".
As declarações foram dadas em entrevista coletiva para comentar o segundo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do ano, divulgado nessa terça-feira. Guimarães destacou que, apesar de a ajuda federal não entrar no cálculo da meta de resultado primário e no limite do novo arcabouço fiscal, o ministério dará publicidade a todas as despesas, para que possa ser feito o acompanhamento público.
"A despeito de não estar contabilizado nas regras, sabemos que é um gasto e temos que acompanhar", disse. O secretário também comentou que a incorporação de R$ 15,8 bilhões ao limite do arcabouço neste ano, em virtude de um crédito suplementar, trará o desafio de o governo "buscar receitas para focar na meta zero".
"Temos uma meta só, que é de zero, e vamos buscar ela, a despeito da incorporação do limite de R$ 15,8 bilhões", disse o número 2 da pasta do Planejamento e Orçamento.
Matéria publicada em 23/05/2024
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil