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10/05/2021

Alta da Selic pode impactar taxa de juros imobiliários no segundo semestre, avalia setor

O mercado imobiliário surpreendeu e teve bom desempenho no ano passado, mesmo em uma pandemia

O mercado imobiliário surpreendeu e teve bom desempenho no ano passado, mesmo em uma pandemia. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o crédito imobiliário em 2020 avançou 57,5% em relação a 2019. Os motivos apontados por especialistas são taxa de juros no menor patamar da história e migração por conta da baixa rentabilidade dos outro investimentos. No entanto, a tendência de aumento da Selic nas próximas reuniões do setor acende o sinal de alerta no setor. O mercado imobiliário surpreendeu e teve bom desempenho no ano passado, mesmo em uma pandemia. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o crédito imobiliário em 2020 avançou 57,5% em relação a 2019. Os motivos apontados por especialistas são taxa de juros no menor patamar da história e migração por conta da baixa rentabilidade dos outro investimentos. No entanto, a tendência de aumento da Selic nas próximas reuniões do setor acende o sinal de alerta no setor. O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Claudio Hermolin, acredita que haja uma tendência que os bancos aumentem a taxa se o Copom confirmar a expectativa de alta da Selic até o final do ano, mesmo não sendo diretamente proporcionais.

- No momento, a taxa de juros do crédito imobiliário continua a mesma do ano passado. Os bancos não mexeram. A mudança do Copom não teve reflexo, mas com o indicativo que a taxa vai continuar subindo – a projeção é de 5% - as instituições devem fazer uma revisão na política dos juros.

Para Bruno Gama, presidente da Credihome, plataforma de crédito

imobiliário, a alta nos juros dos financiamentos acontecerá no segundo semestre.

- Os bancos privados estão em guerra pelo cliente, então, a curto prazo, não vão repassar para as taxas de crédito imobiliário. O financiamento hoje é um produto muito estratégico porque é uma grande ferramenta de fidelização por muito tempo, 20 a 30 anos, dependendo do período da operação. Mas no segundo semestre pode haver esta mexida - considera Gama.

FONTE: O GLOBO