Por Felipe Frisch
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), caiu 0,18% em julho, marcando uma desaceleração em comparação com a taxa de 0,61% registrada em junho.
O resultado contribuiu para reduzir a variação acumulada em 12 meses para 9,90% em julho de 2024, representando uma diminuição de 0,76 ponto percentual (p.p.) em relação aos 10,66% reportados no mês anterior, junho de 2024.
Entre junho e julho, o IVAR apresentou mudanças expressivas nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo, o índice passou de 3,55% para -1,11%. Rio de Janeiro reverteu a queda de 5,01% para alta de 1,23%.
Belo Horizonte segue registrando queda, passando de 2,76% em junho para 0,71% em julho. Porto Alegre acelerou a alta, saindo de 0,77% para 0,88%.
A taxa interanual do aluguel residencial apresentou aceleração em duas das quatro cidades analisadas. Em Porto Alegre, a taxa subiu de 12,50% para 12,85%, refletindo o ritmo mais intenso de aumento dos aluguéis entre as cidades componentes do IVAR.
No Rio de Janeiro, a variação anual avançou de 9,97% para 10,21%, indicando uma retomada no crescimento dos preços de aluguéis residenciais nessa região.
Em contraste, Belo Horizonte registrou desaceleração significativa na taxa interanual, onde a taxa acumulada passou de 14,71% para 11,08%.
Em São Paulo, a queda nos preços também foi significativa, com o índice saindo de 7,34% em junho para 6,53% em julho de 2024.
O IVAR foi criado para medir a evolução dos aluguéis residenciais no Brasil, utilizando como referência os valores mensais em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A próxima divulgação ocorrerá em 5 de setembro.