Notícias

09/01/2023

Aluguel da moradia ficou 8,25% mais caro nas capitais em 2022, maior alta em quatro anos (Valor Investe)

Até novembro, a alta estava em 9,96%, mas uma deflação em dezembro ajudou a aliviar a pressão sobre os valores dos novos contratos de locação

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acumulou alta de 8,25% em 2022. Calculado com base nos preços de quatro capitais brasileiras, o índice aponta que o ano passado trouxe a maior alta do reajuste sobre os valores de aluguel para moradia desde 2019. Até novembro, a alta estava em 9,96%, mas uma deflação de 1,19% em dezembro ajudou a aliviar a pressão.

 

Em 2021, o indicador mostrou uma queda de preços de 0,61%, o que significa que os valores de aluguel de novos contratos ou na renovação de acordos pendia para baixo nas capitais no ano retrasado.

De acordo com a série histórica do IVAR, o índice acumulou alta de 4,09% em 2020 e queda de 5,08% em 2019, o que aponta 2022 com a maior alta anual dos últimos quatro anos.

O índice é calculado com base em preços coletados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

 

No ano, a capital mineira teve o maior índice de inflação sobre os valores de aluguel, com taxa de 11,31%, depois de registrar um aumento de preços de novos contratos de 1,46% em 2021.

 

Na capital fluminense, os aluguéis ficaram 8,34% mais caros em 2022, depois de uma inflação de 0,46% no ano anterior.

Em seguida aparece São Paulo, com uma taxa de reajuste de 7,80% sobre os valores de locação de casas ou apartamentos no ano passado contra 1,83%, no ano anterior.

Já a capital gaúcha passou de uma deflação de 0,35% em 2021 para uma inflação de 7,15% nos contratos de aluguel em 2022. 

 

Matéria publicada em 06/01/2023 

FONTE: VALOR INVESTE