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26/12/2022

Aluguel residencial mantém tendência de desaceleração, mas cresce 0,79% em novembro

Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumula uma alta de 15,53% em 2022

Por Breno Damascena  

O preço do aluguel de imóveis residenciais aumentou 0,79% em novembro, de acordo com o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, divulgado pelo DataZAP+. O número simboliza uma desaceleração que vem sendo observada pelos últimos sete meses. A porcentagem está acima dos principais índices que norteiam a economia brasileira, como o IPCA/IBGE (+0,41%) e IGPM/FGV (-0,56%), porém, o crescimento é cada vez menor. 

Em abril deste ano, o índice registrou uma alta de +1,84% no aluguel residencial. De lá para cá, maio (+1,70%), junho (+1,58%), julho (+1,37%), agosto (+1,30%), setembro (+1,08%) e outubro (+0,87%). Apesar da desaceleração, o preço da locação residencial acumula alta de 15,53% em 2022, variação superior à inflação medida pelo IPCA/IBGE (+5,13%) e pelo IGP-M/FGV (+4,98%).  

São José, em Santa Catarina, é a cidade com maior variação positiva de novembro (+5,55%). O município acumulou uma variação de +39,29%, a maior do ano. Entre as capitais, Florianópolis (+30,08%); Goiânia (+28,40%); Curitiba (+23,50%) são as que mais se destacam no quesito variação em 2022. Apesar da valorização no ano, o estado catarinense ainda não é aquele com a melhor rentabilidade do país.  

O estado de São Paulo ainda é o primeiro lugar, ao possuir 11 cidades com rentabilidade acima da média ponderada dos 25 municípios analisados pelo índice. Santos (SP), com 7,89%, e Praia Grande (SP), com 7,67%, são os dois mais rentáveis. Recife (PE), com 6,85%, aparece na terceira posição, e São José (SC), com 6,79%, aparece em quarto. 

A valorização em São Paulo 

Itaim Bibi mais uma vez é o bairro com o metro quadrado mais caro de São Paulo (R$ 71,1 /m²) e o terceiro mais valorizado entre as capitais, atrás apenas de Leblon (R$ 76,0 /m²) e Ipanema (R$ 73,5 /m²). Pinheiros (R$ 69,3 /m²), Moema (R$ 59,2 /m²), Paraíso (R$ 58,8 /m²) e Jardins (R$ 57,9 /m²) completam o top 5. A variação acumulada pela capital no ano foi de +13,76%. 

FONTE: O ESTADO DE S. PAULO