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27/12/2016

Ambiente de negócio para construção chega ao menor patamar

Apesar do resultado, no entanto, o recuo nos indicadores de demanda (-0,3) e ambiente setorial (-0,2) derrubou a nota geral o Índice.

São Paulo - O ambiente de negócios para a construção civil manteve uma trajetória de deterioração em outubro, chegando a uma nota de 2,3 em uma escala que varia de 0 a 10.

Os números fazem parte do Radar Abrainc-Fipe, que mensura as condições de negócios no País e é feito em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). O dado marca também "o menor patamar de série história [iniciada em 2004]", disse a entidade, por meio de nota.

Na análise do indicador por segmento pesquisado, houve lieira recuperação nos indicadores de confiança e condições de financiamento "o que garantiu, respectivamente, estabilização no grupo de indicadores do ambiente macro e crédito imobiliário", relatava o indicador.

Apesar do resultado, no entanto, o recuo nos indicadores de demanda (-0,3) e ambiente setorial (-0,2) derrubou a nota geral o Índice.

Acumulado - De acordo com o Radar, quatro dos doze inidicadores estavam nos patamares mais baixos da série história: emprego, massa salarial, atividade e preço dos imóveis. "Em 2016 a nota média dadas à s condições gerais do mercado imobiliário acumula queda de 1 ponto, e ainda reflete". Quando analisado os últimos doze meses, o resultado é um encolhimento pouco maior (1,1 ponto) fator que ainda reflete as incertezas econômicas e temor com o futuro.

Para o consultor imobiliário da Praxys Consultoria Imobiliária, Gustavo Briones, o resultado tende a continuar em uma curva de queda caso não haja um maior estimulo do governo ao setor. "São necessárias medidas de curto prazo para estimular o emprego e melhorar a rentabilidade dos negócios por parte das construtoras", afirmou, lembrando que medidas que facilitem o acesso ao crédito - tanto para pessoas físicas quanto jurídicas- deve ser prioridade. 

FONTE: DCI