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19/11/2019

Aplicação de pessoa física bate R$ 3,1 tri

O volume aplicado pelas pessoas físicas em produtos financeiros aumentou 8,4% neste ano e alcançou R$ 3,1 trilhões em setembro

O volume aplicado pelas pessoas físicas em produtos financeiros aumentou 8,4% neste ano e alcançou R$ 3,1 trilhões em setembro. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a soma representa as posições de mais de 79 milhões de contas dos segmentos de varejo e de “private banking” das instituições financeiras do país. 

O desempenho foi puxado pelo varejo de alta renda, com crescimento 14,3%, e pelo private banking, com 13,3%. Já o varejo tradicional apresentou recuo de 2,6% de dezembro de 2018 para cá. 

De acordo com a entidade, essa queda está parcialmente associada ao reenquadramento de clientes feito por muitas instituições. O ajuste resultou na migração de investidores do varejo tradicional para o de alta renda. A Anbima lembra que os bancos definem seus critérios de segmentação nessas duas categorias. 

No varejo, os fundos de investimentos tiveram o maior crescimento no ano, de 9,1%, liderados pelos multimercados e pelas carteiras de ações, com altas de 23,8% e 80,4%, respectivamente. Os fundos imobiliários tiveram aumento de 69%, enquanto a alocação direta em ações subiu 39,8%. 

Os produtos mais conservadores, como poupança e CDB, registraram desempenhos inferiores na comparação com o ano anterior. Enquanto o CDB teve recuo de 0,1%, a poupança cresceu 3,2%. 

“O resultado da caderneta foi impulsionado pela liberação do saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que vai direto para a poupança”, explica José Ramos Rocha Neto, presidente do fórum de Distribuição da Anbima, em nota da entidade

FONTE: VALOR ECONôMICO