A atividade na indústria da construção civil encerrou o mês de junho em queda menos acentuada do que a apresentada no mês anterior. O indicador de atividade medido pela Sondagem da Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou em 46,7 pontos em junho, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica retração. Em maio, porém, quando foi deflagrada a greve dos caminhoneiros, o indicador chegou a 44,4 pontos. Em junho de 2017, estava em nível ainda pior, em 42,8 pontos.
“O resultado reflete a retomada do setor após a normalização do transporte rodoviário de cargas. O retorno, ainda que gradual, do fluxo de insumos e produtos viabilizou a melhora da atividade, diminuiu a ociosidade e impactou positivamente a expectativa dos empresários”, afirma a CNI.
O uso da capacidade instalada subiu em junho para 59% ante 57% no mês anterior. O resultado foi quatro pontos pOrcentuais acima do que o registrado no mesmo mês de 2017.
Houve queda, porém, no número de empregados em junho, com o indicador passando de 44 pontos, em maio, para 43 pontos em dezembro. O resultado, porém, é melhor do que a retração no emprego registrada no ano anterior, quando o indicador caiu a 42 pontos em junho.
Em relação ao segundo trimestre, os industriais do setor da construção estão menos insatisfeitos com as condições financeiras do que no trimestre anterior e na comparação com o mesmo período do ano passado. Os indicadores, porém, continuam abaixo de 50 pontos, o que indica insatisfação.