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27/04/2016

Banco Central define hoje o futuro da taxa básica de juros

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decide nesta quarta-feira (27) qual será a taxa básica de juros que valerá durante os próximos 45 dias.

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decide nesta quarta-feira (27) qual será a taxa básica de juros que valerá durante os próximos 45 dias. As expectativas do mercado são pela manutenção da Selic nos atuais 14,25% ao ano.

Caso a previsão se concretize, será a sexta vez consecutiva que o órgão decide pela estabilidade da Selic no atual patamar.

No último encontro do grupo, realizado no início do mês de maio, a decisão pela manutenção não foi unânime. Na ocasião, dois dos diretores do conselho votaram pela alta de 0,5 ponto percentual na taxa.

Os outros seis membros do Copom optaram pela nova manutenção sob a avaliação do cenário macroeconômico, das perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos. O grupo também afirma que considerou as incertezas domésticas e externas.

Para o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira, caso o Copom decida subir a taxa básica de juros em função da inflação — que permanece acima do teto da meta estabelecida pelo governo —, a elevação terá pouco impacto nas taxas de juros das operações de crédito.

Selic - A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A Selic só influencia o rendimento da poupança quando é igual ou inferior a 8,5% ao ano. Ou seja, com a taxa no patamar atual, vale mais a pena buscar alternativas mais atrativas de investimento.

FONTE: PORTAL R7