Os saques em caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 7,419 bilhões em novembro, segundo divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central (BC). Esta é a sexta saída líquida mensal seguida.
Em outubro, houve captação (diferença entre entradas e saídas) negativa em R$ 11,007 bilhões. Em setembro, por sua vez, a modalidade teve retirada líquida de R$ 5,903 bilhões.
No penúltimo mês de 2022, os brasileiros depositaram R$ 304,580 bilhões e sacaram R$ 311,998 bilhões na caderneta. Desde o início deste ano, o investimento acumulou captação negativa em R$ 109,496 bilhões. Em 2021 como um todo, a modalidade registrou saída líquida de R$ 35,469 bilhões.
Em agosto, a poupança havia registrado a maior retirada líquida da série histórica iniciada em janeiro de 1995, com R$ 22,015 bilhões. Neste ano, a modalidade só registrou entrada líquida em maio, com ingresso de R$ 3,514 bilhões.
Após uma série de resultados negativos, o saldo total da poupança continuou em queda e abaixo de R$ 1 trilhão em setembro, totalizando R$ 986,459 bilhões.
Em agosto de 2020, diante de desempenho significativamente positivo por vários meses seguidos em função da pandemia de covid-19, a caderneta superou a marca de R$ 1 trilhão e permaneceu no patamar até julho deste ano.
O resultado de novembro se somou ao rendimento de R$ 6,166 bilhões creditados no período. Além disso, no mês passado, os recursos da caderneta aplicados em crédito imobiliário (SBPE) registraram saque líquido de R$ 4,355 bilhões. No caso do crédito rural (SBPR), houve saída de R$ 3,064 bilhões
Matéria publicada em 06/12/2022