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15/04/2016

Brasileiro não quer tomar mais crédito este ano, diz pesquisa

Se os bancos estão colocando o pé no freio na hora de conceder crédito, os clientes também não estão muito dispostos a tomar dívida. Nada menos que 82% dos brasileiros não estão dispostos a tomar mais crédito em 2016, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) em conjunto com a TNS Brasil, empresa global de pesquisa. O percentual se manteve estável em relação ao levantamento anterior, realizado no último trimestre de 2015.

Se os bancos estão colocando o pé no freio na hora de conceder crédito, os clientes também não estão muito dispostos a tomar dívida. Nada menos que 82% dos brasileiros não estão dispostos a tomar mais crédito em 2016, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) em conjunto com a TNS Brasil, empresa global de pesquisa. O percentual se manteve estável em relação ao levantamento anterior, realizado no último trimestre de 2015.

O levantamento mostrou que o nível de endividamento das pessoas voltou a crescer, atingindo 69% dos entrevistados, alta de três pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. O endividamento com o cartão de crédito foi apontado por 70% dos entrevistados, seguido por carnês (30%), financiamento de veículo (19%) e financiamento imobiliário (15%).

Entre os entrevistados, 46% avaliaram a situação do país como péssima, 37% ruim e 13% regular. Somadas as avaliações boa e ótima chegam a 4%. A preocupação com o futuro aumentou 21 pontos percentuais no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeiro levantamento: subiu de 47% em 2014 para 66% em 2015 e 68% em 2016. Apenas 1% acredita que a situação econômica do Brasil vai melhorar no primeiro semestre de 2016.

Em relação à oferta de crédito, 66% dos entrevistados acham que a oferta vai piorar este ano e 75% acreditam que a taxa de juros deve subir mais em 2016. E 86% dos entrevistados pretendem economizar mais este ano.

Foram entrevistadas mil pessoas em todas as regiões do país, com idades entre 18 e 65 anos. Entre os pesquisados, 52% eram mulheres e 48% homens.

FONTE: O GLOBO