A Caixa Econômica Federal está preparando diversas ações para potencializar a concessão de crédito imobiliário. Foi o que relatou Rodrigo Wermelinger, diretor Executivo de Habitação da Caixa, na reunião do Comitê de Habitação Popular do SindusCon-SP e da Vice-Presidência de Habitação Econômica do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em 22 de fevereiro. O evento foi conduzido por Daniela Ferrari, vice-presidente de Habitação do SindusCon-SP e diretora da Vice-Presidência de Habitação Econômica do Secovi-SP.
Wermelinger mostrou o bom desempenho dos financiamentos habitacionais no Estado e no Município de São Paulo em 2023, especialmente com recursos do FGTS. No momento, são mais de 7 mil obras em andamento em todo o país, 2 mil dos quais no Estado e 700 em São Paulo, com financiamentos da Caixa. Acenou com uma possível redução de taxas do SBPE no segundo semestre.
No início da reunião, Daniela fez um relato sobre as últimas ações de interesse do setor, como a regulamentação da destinação de HIS (Habitação de Interesse Social) e HMP (Habitação de Mercado Popular) pela Prefeitura de São Paulo. Comentou sobre os próximos temas, como as regulamentações do RET (Regime Especial Tributário) de 1% e do FGTS Futuro, o andamento do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) Cidades e, no município de São Paulo, o prosseguimento do Pode Entrar e, no Estado de São Paulo, dos chamamentos da CDHU. Ela ainda relatou outras ações do SindusCon-SP e do Secovi-SP em andamento, junto à Cetesb, Sabesp, Caixa e outros órgãos.
Pontos de atenção
Renato Correia, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), relacionou pontos de atenção para este ano, como a reforma tributária, a reoneração da folha de pagamentos, a regulamentação do RET e a necessidade de industrializar a construção.
Celso Petrucci, economista chefe do Secovi-SP, apresentou o desempenho do mercado imobiliário em 2023, com destaque para os crescentes lançamentos e vendas de habitação econômica, com diminuição do estoque. A perspectiva é de novo crescimento neste ano, de 5% a 10%.
A reunião ainda contou com a participação de Filemon Lima, gerente de Relações Institucionais do SindusCon-SP, e de Abelardo Campoy, membro do Grupo de Apoio ao Conselho Curador do FGTS.