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10/01/2024

CBIC defende limitação no financiamento de imóveis usados pelo MCMV (CBIC)

Dados trazidos pela reportagem mostram que de um total de 438,3 mil unidades financiadas ao longo de 2023, 27,3% eram de imóveis usados, o equivalente a 119,7 mil.

O jornal O Globo trouxe nesta terça-feira (9) uma reportagem abordando o Minha Casa Minha Vida, o Novo PAC e como o setor da construção vem pressionando o governo por mudanças nos dois programas. Para comentar sobre o assunto, o periódico ouviu o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Eduardo Aroeira.

 

Dados trazidos pela reportagem mostram que de um total de 438,3 mil unidades financiadas ao longo de 2023, 27,3% eram de imóveis usados, o equivalente a 119,7 mil.

 

Sob o argumento de que usados não geram empregos e, portanto, não trazem novas contribuições ao FGTS, principal fonte de recursos do programa, as construtoras defendem limitar a verba para o segmento de usados a 8% do orçamento previsto para 2024.

 

Para o vice-presidente da CBIC, se não houver algum tipo de limitação ao segmento de imóveis usados, pode faltar recurso.

 

“Temos convicção de que empregos estão deixando de ser criados com o aumento da participação de financiamento de usados. Os recursos do FGTS são finitos”, afirmou Aroeira. 

FONTE: CBIC