Proprietários de imóveis poderão renegociar os termos com seus credores atuais a partir de 1º de novembro, disse o Banco Popular da China, em comunicado neste domingo
A China tomou medidas para reduzir os custos de empréstimos em até US$ 5,3 trilhões em hipotecas para milhões de famílias, em sua mais recente tentativa de fortalecer o problemático setor imobiliário.
Proprietários de imóveis poderão renegociar os termos com seus credores atuais a partir de 1º de novembro, disse o Banco do Povo da China, em comunicado neste domingo (29). Aqueles que escolheram taxas de hipoteca fixas também podem renegociar novos empréstimos com base na última taxa preferencial de empréstimo, uma taxa de referência para empréstimos hipotecários, de acordo com o comunicado.
Amplo pacote contra crise imobiliária
O plano, sinalizado como parte de um amplo pacote de estímulo no início desta semana, ressalta a determinação de Pequim em acabar com a prolongada crise imobiliária que tem prejudicado o crescimento da segunda maior economia do mundo.
As medidas cortarão as taxas pendentes para tomadores individuais em uma média de 50 pontos-base e reduzirão suas despesas anuais com juros em cerca de 150 bilhões de yuans (US$ 21 bilhões), disse o governador do PBoC, Pan Gongsheng, no início de setembro. Os bancos geralmente reprecificam os empréstimos existentes no início do ano com base na taxa básica de juros de cinco anos, que foi reduzida em 35 pontos-base.
O esforço de refinanciamento de hipotecas do ano passado reduziu as taxas pendentes em uma média de 73 pontos-base e diminuiu as despesas anuais com juros dos tomadores em cerca de 170 bilhões de yuans, disse o PBoC em um relatório de julho.