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30/11/2021

CNI aponta o mês de outubro como o de melhor desempenho para a construção

Depois de dois meses de declínio no nível de empregos ofertados na indústria da construção

Depois de dois meses de declínio no nível de empregos ofertados na indústria da construção, o setor teve uma verdadeira ascensão na atividade durante o mês de outubro. Os dados são da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou a Sondagem da Indústria da Construção — uma pesquisa mensal, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), para acompanhar a evolução da atividade da construção, do sentimento do empresário e das suas perspectivas.

De acordo com a análise, o índice de desempenho do setor ficou em 51,7 pontos. Um bom resultado fica, necessariamente, acima dos 50 pontos: uma linha divisória que separa a evolução do declínio na atividade. A própria CNI comentou que “esse foi o maior indicador do ano, um sinal de alta mais forte e disseminada da atividade”.

A análise se deu depois de uma consulta envolvendo 446 empresas. Dentre elas, 167 são pequenas construtoras, 187 são médias construtoras e 92 são grandes construtoras. O período de investigação foi entre 3 e 12 de novembro de 2021. Esses números também apontaram que, nos últimos cinco meses, a atividade cresceu em quatro deles — se comparados com o mês anterior. A única ressalva aconteceu no mês de agosto, que teve desempenho inferior ao mês de julho.

De acordo com a Confederação, esse crescimento também reflete o interesse em investimentos no setor da construção por parte dos empresários, o que justifica a pontuação adquirida em outubro: 44,5 pontos no índice. A média histórica é de 35,4 pontos. O resultado indica o segundo ponto mais alto da pesquisa desde novembro de 2014.

Em suma, a CNI declarou estabilidade na relação de expectativa de novos empreendimentos e quantidade de funcionários; queda nos índices de expectativa do nível de atividade e de compras de insumos e matérias primas e recuo nos índices de expectativa do nível de atividade e de compras de insumos e matérias prima. Quanto à última constatação, a consideração final do relatório é de que “embora a confiança tenha se tornado menor em novembro e menos disseminada entre os empresários do que em outubro, as empresas seguem confiantes”, conclui.  

FONTE: AECWEB