O Pix estreou na última segunda-feira (16), com o registro de mais de 1 milhão de transações, que somaram mais de R$ 777 milhões no dia, conforme balanço parcial do Banco Central (BC). As expectativas eram grandes pelo início da operação, uma vez que o serviço deve provocar grandes mudanças no mercado de pagamentos e transferências. Mas há quem veja oportunidades em outros setores, como o imobiliário.
O setor de galpões, por exemplo, pegaria carona em um possível crescimento do e-commerce a partir do Pix. É que o novo sistema de pagamento instantâneo do BC, com funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana, deverá incluir consumidores que hoje estão fora do comércio eletrônico. Além disso, tende a acelerar compras que atualmente são feitas por boletos, que levam dias para serem compensados.
A partir do avanço do e-commerce, o setor de galpões logísticos para armazenagem de produtos veria também um aumento de demanda. “Vai precisar cada vez mais de novos terrenos disponíveis, com galpões de tecnologia de entrega rápida”, projeta Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos, empresa que atua no mercado imobiliário com foco no investidor.