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26/01/2022

Confiança da construção recua 3,9 pontos em janeiro e atinge menor nível desde junho de 2021

O índice de confiança da construção caiu 3,9 pontos em janeiro, para 92,8 pontos, menor nível desde junho de 2021 (92,4 pontos), segundo o do FGV IBRE.

 

Bom dia, seguem as notícias do setor imobiliário:

 

 

 

Caixa eleva juros imobiliários (Valor Econômico – Economia – 25/01/2022) - Veja Mais

 

Custo para construir no Brasil abre 2022 com alta de 0,64%, aponta FGV (R7 – Economia – 26/01/2022) - Veja Mais

 

Confiança da construção recua 3,9 pontos em janeiro e atinge menor nível desde junho de 2021 (G1 – Economia – 26/01/2022) - Veja Mais


Caixa eleva juros imobiliários (Valor Econômico – Economia – 25/01/2022)

 

Segundo informações de agentes de mercado, a menor taxa, cobrada de clientes do banco, vai passar de 8,3% para 8,7% ao ano, mais TR

 

Na semana passada, ao divulgar os resultados do financiamento imobiliário em 2021, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que não previa aumento nas taxas de juros cobradas pelo banco. Agora, a instituição está elevando os juros da sua principal linha, a que é atrelada à TR.

A Caixa está avisando a agentes imobiliários que a taxa de juro vai subir em fevereiro. Procurado, o banco argumentou que não se trata exatamente de um aumento nas taxas, mas sim de uma “adequação” nas condições para aplicação de redutores.

Segundo informações de agentes de mercado, a menor taxa, cobrada de clientes que têm relacionamento com o banco, vai passar de 8,3% para 8,7% ao ano, mais TR. A taxa de tabela continua sendo de 8,99%.

“Cabe destacar que as variações dos redutores podem ocorrer a depender do comportamento do mercado, mas sempre buscando as melhores condições possíveis para os clientes. Assim, a Caixa continuará tendo as melhores taxas de juros do mercado para contratação do crédito imobiliário”, diz o banco.

Na semana passada, Guimarães afirmou que a Caixa reajustou suas taxa de juros “há dois, três meses e não prevê novos aumentos, ainda que a Selic suba mais”. Ele explicou, na ocaisão, que o banco se baliza pela taxa de juros de mercado de médio prazo, que chegou a um pico recente de 12,5%, mas depois recuou um pouco e está em torno de 11,5%. “Mesmo que a Selic aumente mais, já temos isso precificado, não estamos imaginando aumento na taxa de juros do imobiliário. Isso já aconteceu. Estamos muito tranquilos em relação às taxas que cobramos”, disse então. 

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Custo para construir no Brasil abre 2022 com alta de 0,64%, aponta FGV (R7 – Economia – 26/01/2022)

 

O custo para construir no Brasil subiu 0,64% em janeiro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (16) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). A variação corresponde a uma alta em ritmo maior do que a apurada em dezembro, quando o índice registrou taxa de 0,3%.

 

Com o resultado, o índice agora acumula alta de 13,7% no período de 12 meses. Em janeiro de 2021, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) avançou 0,93% e acumulava alta anual de 9,39%.

 

De acordo com os dados, a taxa do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 0,49% em dezembro para 1,09% em janeiro. Já o índice referente à mão de obra variou 0,14% em janeiro, contra 0,1%, em dezembro.

 

No mês, a taxa correspondente a materiais e equipamentos subiu 1,05% em janeiro, após variar 0,48% no mês anterior. Já a variação relativa a serviços passou de 0,57% em dezembro para 1,28% em janeiro.

 

Confiança

A FGV mostra ainda que o ICST (Índice de Confiança da Construção) caiu 3,9 pontos em janeiro, para 92,8 pontos, menor nível desde junho de 2021 (92,4 pontos). Na comparação trimestral, o indicador recuou 1,1 ponto.

 

A queda do ICST no mês foi resultado da piora na percepção dos empresários sobre momento atual  e nas expectativas em relação aos próximos meses. O ISA-CST (Índice de Situação Atual) caiu 2,1 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde julho do ano passado (89,4 pontos).

 

O segmento foi influenciado tanto pela piora do indicador de carteira de contratos, que recuou 2,4 pontos, para 91,4 pontos, como pela piora do indicador que mede a situação atual dos negócios, que recuou 1,9 ponto, para 90,1 pontos. Ambos retornam ao menor nível desde julho de 2021.

 

O IE-CST (Índice de Expectativas), por sua vez, caiu 5,8 pontos, para 95 pontos, menor nível desde maio do ano passado (89,9 pontos) e retorna a patamar inferior ao nível neutro. Esse resultado se deve à uma deterioração das perspectivas sobre a demanda nos próximos meses.

 

O Indicador que mede a demanda prevista recuou 6,6 pontos para 96,4 pontos, e o indicador que projeta a tendência dos negócios nos próximos seis meses diminuiu 4,9 pontos, para 93,6 pontos, menor nível desde maio de 2021 (90,5 pontos).

 

Já o Nuci (Nível de Utilização da Capacidade) da construção recuou 1,5 ponto percentual, para 74,9%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento contribuíram negativamente, com variações de, respectivamente, -1,2 e -1,1 ponto percentual, para 76,3% e 68,7%. 

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Confiança da construção recua 3,9 pontos em janeiro e atinge menor nível desde junho de 2021 (G1 – Economia – 26/01/2022)

 

O índice de confiança da construção caiu 3,9 pontos em janeiro, para 92,8 pontos, menor nível desde junho de 2021 (92,4 pontos), segundo o do FGV IBRE.

 

“No mês passado, a alta da confiança das empresas da construção destoou da percepção mais negativa que prevaleceu nos demais setores. Agora em janeiro houve uma forte correção, com o indicador revelando um pessimismo mais acentuado em relação à demanda prevista para os próximos meses. Certamente o ambiente de mais incertezas com a evolução da pandemia e de taxas de juros maiores deve ter contribuído para a reversão do humor”, explica Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

 

Ana Maria lembra que a retomada da construção ganhou fôlego em 2021 com o desempenho positivo do mercado imobiliário: vendas e lançamentos cresceram impulsionados por taxas de crédito, que em agosto atingiram um piso histórico. A mudança de cenário terá impactos sobre os novos negócios em 2022.

 

A queda foi resultado da piora na percepção dos empresários sobre momento atual e nas expectativas em relação aos próximos meses.

 

O Índice de Situação Atual caiu 2,1 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde julho do ano passado (89,4 pontos), influenciado tanto pela piora do indicador de carteira de contratos, que recuou 2,4 pontos, para 91,4 pontos, como pela piora do indicador que mede a situação atual dos negócios, que recuou 1,9 ponto, para 90,1 pontos. Ambos retornam ao menor nível desde julho de 2021.

 

O Índice de Expectativas caiu 5,8 pontos, para 95,0 pontos, menor nível desde maio do ano passado (89,9 pontos), devido à deterioração das perspectivas sobre a demanda nos próximos meses. O indicador que mede a demanda prevista recuou 6,6 pontos para 96,4 pontos, e o indicador que projeta a tendência dos negócios nos próximos seis meses diminuiu 4,9 pontos, para 93,6 pontos, menor nível desde maio de 2021 (90,5 pontos).

 

O Nível de Utilização da Capacidade da Construção (Nuci) recuou 1,5 ponto percentual, para 74,9%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento contribuíram negativamente, com variações de -1,2 e -1,1 p.p., para 76,3 % e 68,7%.

 

Custo da construção sobe

O Índice Nacional de Custo da Construção variou 0,64% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,30%. Com este resultado, o índice acumula alta de 13,70% em 12 meses. Em janeiro de 2021, o índice subira 0,93% no mês e acumulava alta de 9,39% em 12 meses.

 

A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,49% em dezembro para 1,09% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,14% em janeiro, contra 0,10%, em dezembro

FONTE: G1