O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira o orçamento de R$ 77,9 bilhões para habitação, saneamento e infraestrutura em 2020. Do total, R$ 65,5 bilhões serão destinados ao financiamento da casa própria, sendo R$ 9 bilhões para subsídios (desconto a fundo perdido) no programa Minha Casa Minha Vida. Para os trabalhadores que têm conta no FGTS, estão previstos R$ 2,5 bilhões na linha de financiamento pró-cotista.
Para o setor de saneamento básico, o orçamento prevê R$ 4 bilhões e para infraestrutura, R$ 5 bilhões. As santas casas e hospitais filantrópicos terão uma disponibilidade de R$ 3,4 bilhões.
Contudo, esses números serão revistos em uma nova reunião do Conselho, em janeiro, porque o presidente Jair Bolsonaro ainda não sancionou o texto da medida provisória que autoriza novas modalidades de saques do FGTS, além de restringir o volume de subsídios. A proposta foi aprovada pelo Congresso em novembro.
Apesar de ser uma peça "fictícia", disse um conselheiro, foi necessário aprovar uma orçamentária para evitar paralisação das contratações com recursos do FGTS em janeiro.