Diante do ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic), que saltou de sua mínima histórica de 2% ao ano, em agosto de 2020, para os atuais 11,75%, financiar um imóvel ficou mais caro. Neste contexto, o consórcio imobiliário se mostra como uma opção vantajosa, uma vez que não possui juros ou entrada, mas, sim, uma taxa de administração que gira em torno de 16,5% a 23%, conta Sílvia Verreschi, CEO do Grupo Verreschi.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), no primeiro bimestre de 2022, os consórcios atingiram o maior volume da história, com 8,51 milhões de consorciados ativos.
Os consórcios de imóveis também registraram crescimento, sendo 12,2% em contemplações e 4,8% de créditos concedidos. Os resultados acompanham o bom ritmo vivido pelo setor em 2021, quando as administradoras bateram recorde de vendas de cotas.
Consórcios são corrigidos pela inflação
Para Verreschi, o fato de o valor do financiamento ser corrigido pela taxa Selic, que atualmente está em alta, torna os consórcios ainda mais atrativos.
“Tratando-se de um financiamento, quando a taxa sobe, as parcelas sobem. Já nos consórcios, essa atualização é realizada anualmente pela média do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, conta.
Ainda de acordo com Verreschi, os consórcios são indicados para investidores, pessoas que possuem financiamento e querem usar o consórcio como quitação, interessados em comprar um imóvel residencial, rural, comercial, casa de veraneio e terreno, além daqueles que têm interesse em construir ou reformar.
Matéria publicada em 30/04/2022