As construtoras voltadas à baixa renda Pacaembu e Inter começaram a sondar o mercado para uma eventual captação. A paulista Pacaembu contratou o Credit Suisse. Há mais de um ano, a empresa vem em busca de um investidor financeiro e, sem sucesso nessa empreitada, deve partir para uma oferta inicial de ações, atraída pela receptividade do setor da construção no mercado de capitais.
Sondagem. A mineira Inter, construtora que em 2018 se listou no Bovespa Mais, mas que não tem ações negociadas, vem sondando o mercado para uma oferta e vem conversando com investidores, inclusive no exterior. Também já consultou bancos, como o Itaú BBA e Bank of America Merrill Lynch, para estruturarem a operação.
Rotina. Esses encontros seriam parte da rotina da construtora, conforme o presidente da Inter, Neylson Almeida. A empresa analisa, segundo ele, o melhor momento para acessar o mercado, o que pode ocorrer no segundo semestre. Até meados de fevereiro, a Mitre Realty, que já conta com investidores âncoras, e Moura Dubeux, precificam suas ações. No ano passado, o setor de construção foi destaque, com diversas ofertas subsequentes de ações (follow ons) de empresas já listadas, que movimentaram R$ 5,5 bilhões na Bolsa. Procurado, a Pacaembu não comentou.