A taxa básica de juros já passou por três altas neste ano e vem mais por aí. Depois de sair da mínima histórica de 2% ao ano, a Selic está em 4,25% e a expectativa do mercado é de que chegue ao fim de 2021 em 6,75%, segundo estimativa do Boletim Focus divulgada ontem (19). Esse movimento afeta também as taxas de financiamentos imobiliários e vem fazendo consumidores acelerarem suas aquisições.
O número de contratos desse tipo fechado no primeiro semestre deste ano saltou 254%, para 4.013, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Credihome, plataforma de crédito imobiliário multi-banco, somando R$ 1,5 bilhão em empréstimos - valor acima dos R$ 1,2 bilhão originados em todo o ano passado na fintech. Apenas em junho foram 848 contratos, somando R$ 314 milhões, no maior volume mensal desde a desde a criação da Credihome, em 2018.
Desde o início da sua trajetória de queda de juros, os financiamentos imobiliários, que contavam com taxas médias na casa de 11% ao ano em 2016, agora giram em torno de 7% ao ano. “Isso fez com que o sonho da casa própria coubesse no orçamento de muitas famílias, derrubando a prestação do financiamento pela metade”, aponta Bruno Gama, presidente da Credihome. “Esse cenário de juros baixos ainda se mantém”, segundo ele.
Apesar da retomada do ciclo de alta da Selic pelo Banco Central neste ano, a expectativa de Gama é que eventuais repasses para as taxas de financiamento imobiliário sejam graduais e não ultrapassem o intervalo entre 7,5% e 8% ao ano. “Mesmo com algum reajuste, esse ainda é um nível bastante atrativo e não deve ser suficiente para frear a demanda que segue bastante aquecida”, avalia.
Entre os motivos que devem sustentar os financiamentos imobiliários com juros ainda em patamares baixos, levando em consideração o histórico brasileiro é a competição bancária. Gama avalia que o financeiro imobiliário tornou-se estratégico nos últimos anos para os bancos, sobretudo, pelo potencial de retenção de clientes no longo prazo.
Sob o ponto de vista da demanda, fatores comportamentais também vêm motivando a compra por imóveis como a troca do aluguel pela aquisição com a prestação muito próxima do valor do aluguel, a procura por conveniência na pandemia, como imóveis maiores ou em outras cidades, além da atratividade do segmento como alternativa de investimento, já que brasileiro sempre foi afeito a imóveis.
A estimativa da Credihome é que o mercado imobiliário brasileiro cresça entre 40% e 50% neste ano e, na fintech, a perspectiva é chegar ao fim de 2021 com R$ 3 bilhões em créditos imobiliários concedidos.
A taxa básica de juros já passou por três altas neste ano e vem mais por aí. Depois de sair da mínima histórica de 2% ao ano, a Selic está em 4,25% e a expectativa do mercado é de que chegue ao fim de 2021 em 6,75%, segundo estimativa do Boletim Focus divulgada ontem (19). Esse movimento afeta também as taxas de financiamentos imobiliários e vem fazendo consumidores acelerarem suas aquisições.
O número de contratos desse tipo fechado no primeiro semestre deste ano saltou 254%, para 4.013, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Credihome, plataforma de crédito imobiliário multi-banco, somando R$ 1,5 bilhão em empréstimos - valor acima dos R$ 1,2 bilhão originados em todo o ano passado na fintech. Apenas em junho foram 848 contratos, somando R$ 314 milhões, no maior volume mensal desde a desde a criação da Credihome, em 2018.
Desde o início da sua trajetória de queda de juros, os financiamentos imobiliários, que contavam com taxas médias na casa de 11% ao ano em 2016, agora giram em torno de 7% ao ano. “Isso fez com que o sonho da casa própria coubesse no orçamento de muitas famílias, derrubando a prestação do financiamento pela metade”, aponta Bruno Gama, presidente da Credihome. “Esse cenário de juros baixos ainda se mantém”, segundo ele.
Apesar da retomada do ciclo de alta da Selic pelo Banco Central neste ano, a expectativa de Gama é que eventuais repasses para as taxas de financiamento imobiliário sejam graduais e não ultrapassem o intervalo entre 7,5% e 8% ao ano. “Mesmo com algum reajuste, esse ainda é um nível bastante atrativo e não deve ser suficiente para frear a demanda que segue bastante aquecida”, avalia.
Entre os motivos que devem sustentar os financiamentos imobiliários com juros ainda em patamares baixos, levando em consideração o histórico brasileiro é a competição bancária. Gama avalia que o financeiro imobiliário tornou-se estratégico nos últimos anos para os bancos, sobretudo, pelo potencial de retenção de clientes no longo prazo.
Sob o ponto de vista da demanda, fatores comportamentais também vêm motivando a compra por imóveis como a troca do aluguel pela aquisição com a prestação muito próxima do valor do aluguel, a procura por conveniência na pandemia, como imóveis maiores ou em outras cidades, além da atratividade do segmento como alternativa de investimento, já que brasileiro sempre foi afeito a imóveis.
A estimativa da Credihome é que o mercado imobiliário brasileiro cresça entre 40% e 50% neste ano e, na fintech, a perspectiva é chegar ao fim de 2021 com R$ 3 bilhões em créditos imobiliários concedidos.