O mercado de terrenos está disputado na cidade de São Paulo, segundo Raphael Horn, copresidente da Cyrela. “Temos de achar oportunidades e fazer as coisas com cabeça”, disse em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do terceiro trimestre.
O corpresidente ressaltou que o fato de muitas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) de incorporadoras não terem saído contribuiu para que a concorrência por terrenos não aumentasse ainda mais.
Horn destacou que a companhia não tem meta de lançamentos para nenhuma de suas marcas — Cyrela, Living e Vivaz.
Segundo o diretor financeiro da companhia, Miguel Mickelberg, a capital paulista vai responder por 70% a 80% dos lançamentos da Cyrela. No Rio de Janeiro, a incorporadora tem lançado projetos mais pontualmente.
A alavancagem da Cyrela está menor do que o patamar considerado adequado, segundo o diretor financeiro.
“O ajuste pode ocorrer por consumo de caixa ou distribuição dos dividendos”, disse o executivo.
No terceiro trimestre, a alavancagem da Cyrela medida pro divida líquida sobre patrimônio líquido ficou em 0,5%. A companhia gerou caixa de R$ 745 milhões