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06/03/2020

Desconto ao comprar imóvel em 2019 foi o maior desde 2016

Abatimento médio no valor da casa própria se mantém em trajetória de alta desde janeiro do ano passado, diz FipeZap

Os brasileiros que realizaram o sonho da casa própria ao longo de 2019 conquistaram um desconto médio de 10%, maior valor desde os 12 meses finalizados em junho de 2016. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6), pelo índice FipeZap.

Ao analisar apenas as compras com desconto, o levantamento aponta que o percentual médio dos abatimentos alcançou os 14%, o mesmo obtido pela última vez em dezembro de 2017.

 

Em ambas as comparações, o desconto médio se mantém em trajetória de alta desde janeiro do ano passado, quando a redução média nos preços era de 12% apenas entre as transações com desconto e de 8% na análise de todos os negócios.

De acordo com a pesquisa, o percentual de transações imobiliárias com desconto ao longo dos 12 meses finalizados em dezembro de 2019 atingiu também o maior patamar desde o início do levantamento: 72%.

 

Os dados mostram ainda que 76% dos que adquiriram imóveis em 2019 têm a intenção de morar no local. Os demais 24% pretendem lucrar com a compra. Entre os investidores, o aluguel da propriedade foi citado por 58% e a revenda, por 42%.


Preços

O levantamento também questionou os entrevistados que compraram imóveis em 2019 sobre a percepção deles a respeito dos preços atuais praticados pelo mercado.

Para 34%, os valores estão "em nível razoável", 50% considera os preços "altos ou muito altos" e apenas 12% avaliam que os valores estão "baixos ou muito baixos".

 

Entre os que têm a intenção colocar as mãos nas chaves de um imóvel até este mês de março, a parcela que considera os preços altos caiu de 88% para 61%. Outros 29% avaliam os valores como razoáveis e somente 4% entendem que os preços estão baixos.

A maioria dos que compraram imóveis em 2019 indicou que espera por um aumento dos preços neste ano. A estabilidade foi citada por 27% dos entrevistados, 5% apostam no recuo dos valores e 9% não souberam se manifestar sobre o tema.

FONTE: R7