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01/11/2016

Devolução de imóveis cresce em S.Paulo

As ações de rito sumário foram as que mais aumentaram - de 536 em agosto para 643 em setembro, alta de 19,96%.

São Paulo - O número de imóveis devolvidos por inquilinos em setembro ultrapassou em 8,41% o total de novas locações na cidade de São Paulo. Durante o período, a locação de casas e apartamentos caiu 8,64%.

A conclusão é do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Crecisp), que ouviu 302 imobiliárias da capital paulista. Apesar do aumento no número de devoluções - um crescimento de 2,3 pontos percentuais frente o registrado em agosto - os indicadores apontaram para um arrefecimento da inadimplência no mercado imobiliário da cidade, que ficou em 4,89% do total de contratos em setembro frente 6,11% em agosto. Já o número de ações judiciais propostas nos Fóruns da Capital em setembro - 2.188 - foi 2,05% maior que o percebido em agosto, quando foram ajuizadas 2.144 ações. As ações de rito sumário foram as que mais aumentaram - de 536 em agosto para 643 em setembro, alta de 19,96%.

As ações ordinárias, que são as de despejo do inquilino, tiveram queda de 4,04% ao passar de 99 para 95.

Guerra de preços - A queda no número de contratos puxou para baixo os valores médios dos aluguéis, que ficaram 0,67% menores do que os de agosto. Foram alugados 52,52% do total em apartamentos e 47,48% em casas, a maioria com aluguel garantido por fiadores pessoas físicas (50,96%) em caso de inadimplência dos novos inquilinos. As demais formas de fiança foram o depósito de três meses do aluguel (23,44%), o seguro de fiança (15,14%), a caução de imóveis (6,97%), a locação sem garantia (1,92%) e a cessão fiduciária (1,56%).

Os imóveis com aluguéis mensais de até R$ 1.200,00 foram os preferidos de quem alugou em setembro - 55,05% estão enquadrados nessas faixas. Segundo a pesquisa do Crescisp, os donos dos imóveis concederam descontos médios sobre os valores originalmente pedidos pelos aluguéis de 12,5% na Zona E, de 11,86% na Zona D, de 11,54% na Zona A, de 9,6% na Zona C e de 8,48% na Zona B. 

FONTE: DCI