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02/03/2023

É possível financiar imóvel no Brasil morando no exterior? (Brazilian Times)

Sim, se você tem documentação brasileira em dia e comprovante de renda, é possível financiar um imóvel no Brasil mesmo morando no exterior

Sim, é possível financiar um imóvel no Brasil mesmo morando no exterior, para isso, será preciso conhecer as formas de fazer um financiamento imobiliário e seguir alguns pré-requisitos básicos, como ter documentação brasileira em dia e comprovação de renda.

Você pode tirar esse plano do papel de diversas formas e, dependendo da instituição de crédito, fechar um negócio com diferentes condições de pagamento e taxas.

Para facilitar ainda mais a aquisição do seu imóvel brasileiro, as fintechs, também conhecidas como sociedades de crédito direto, costumam aceitar uma comprovação de renda no exterior e já fazem o processo de financiamento imobiliário completo de modo digital.

Essa possibilidade ainda parece distante e abstrata? Relaxa! Porque, em apenas cinco passos, você aprende como financiar um imóvel morando no exterior!

1.  Regularize sua documentação

O primeiro passo em direção ao seu financiamento imobiliário é verificar a regularidade da sua documentação brasileira. Nessa etapa, o CPF deve estar ativo e o estado civil regularizado.

O CPF ativo é uma exigência da Receita Federal, já que o Cadastro de Pessoa Física é o número que identifica um contribuinte e é solicitado em qualquer transação financeira. Para verificar a situação do seu, acesse o site do órgão.

Seu CPF está irregular? Pendente de regularização, bloqueado, suspenso ou cancelado? Resolva suas pendências pelo próprio site da Receita Federal ou pessoalmente em uma representação diplomática brasileira!

Próxima parada: regularizar o seu estado civil! Mas, se você não é casado ou casou em território nacional, pode pular esse tópico sem problema nenhum!

Do contrário, vai ser preciso fazer o translado da documentação do casamento em um consulado brasileiro no país de residência. Nesse momento, vai ser preciso também comunicar o regime de comunhão de bens do matrimônio. Mesmo que essa categorização não seja solicitada no país onde você casou, ela é obrigatória no Brasil, por isso, vai ser preciso escolher um regime. O menos burocrático, nesse caso, é o de comunhão parcial de bens, em que não existe acordo antenupcial.

2.  Escolha o imóvel

O segundo passo diz respeito à parte mais saborosa da compra de um imóvel: a escolha da propriedade. Nesse momento, alguns pontos devem ser observados, como o objetivo da compra e a localização do bem imobiliário.

Ou seja, esse é o momento de analisar os seus planos de vida e descobrir se você pretende morar nesse imóvel futuramente ou se o objetivo é apenas financeiro, com foco na valorização imobiliária ou na renda passiva, com a compra de um imóvel para alugar.

A resposta dessa pergunta deve nortear o passo seguinte: a localização do imóvel. Se você ou alguém da sua família for viver no local, vai ser preciso colocar na ponta do lápis as comodidades e serviços oferecidos pela região: escolas, universidades, hospitais, supermercados, farmácias, unidades de saúde, lazer e entretenimento, por exemplo.

Agora, se a sua ideia for alugar o apartamento ou lucrar com a valorização, é bom analisar se o mercado imobiliário do local está aquecido e se a região é uma boa aposta para um investimento financeiro.

A dica de ouro é: quanto melhor você conhece a cidade, mais fácil fica acertar nessa escolha, já que saberá quais os pontos de mais valorização ou de maior qualidade de vida, por exemplo.

Mas se o objetivo é investir em um lugar novo e com potencial de ascensão, procure uma empresa local de referência e conte com o suporte de um especialista!

3.  Defina com qual instituição você vai financiar seu imóvel

Entrando em uma etapa mais técnica da nossa jornada, é hora de definir qual será a instituição que vai financiar o seu imóvel. Para isso, é preciso ao menos conhecer as duas principais formas de fazer um financiamento. Vamos juntos conhecer quais são?

Financiamento com bancos tradicionais

A primeira forma de financiar um imóvel no Brasil morando no exterior é através de um banco, ou seja, fazendo aquele financiamento imobiliário tradicional que todo mundo conhece. Nesse caso, você faz um parcelamento longo, encara um pouco mais de burocracia, mas tem taxas menores.

O problema de financiar com um banco tradicional é que a presença do comprador no Brasil costuma ser requisitada e o processo de comprovação de renda é mais difícil, exigindo geralmente uma Declaração Anual do Imposto de Renda.

Financiamento com Sociedades de Crédito Direto

Uma segunda opção, um pouco mais interessante, são as Sociedades de Crédito Direto que nada mais são do que um tipo empresa de crédito que oferece parcelamentos a partir de seus recursos próprios ao invés de utilizar os recursos poupança (como acontece com o banco tradicional, no sistema SBPE).

O art. 3º da resolução nº 4.656, de 26 de abril de 2018, do Banco Central do Brasil define as Sociedades de Crédito Direto como:

“A SCD é uma instituição financeira que tem por objeto a realização de operações de empréstimo, de financiamento e de aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de plataforma eletrônica, com utilização de recursos financeiros que tenham como única origem capital próprio.”

Esse tipo de instituição financeira tem regras mais flexíveis de contratação, já que trabalham com recursos próprios. Também é por esse mesmo motivo que aceitam assinatura digital, contratação 100% remota e comprovação de renda estrangeira. Facilitando, e muito, a vida do brasileiro não residente na hora de comprar um imóvel na terrinha!

4.  Prepare sua certificação digital para poder assinar o contrato

Você já ouviu falar em certificação digital? Ela é um documento eletrônico que contém os dados da pessoa física ou jurídica e funciona como uma identidade eletrônica, permitindo a assinatura digital de contratos.

Assim, você pode assinar o contrato de financiamento e o de compra e venda do imóvel mesmo estando a quilômetros e quilômetros de distância. Para emitir o documento eletrônico gratuitamente, basta entrar no site do e-notariado e seguir suas instruções.

Ah, mas tome o cuidado de definir a empresa do financiamento antes de tirar o documento, pois algumas instituições podem pedir um certificado específico, viu?

Para facilitar ainda mais a vida do comprador, você pode nomear um procurador no Brasil, ou seja, um representante legal que terá direitos equivalentes aos do comprador durante o processo de compra e financiamento imobiliário.

5.  Saiba como transferir o dinheiro para o pagamento das parcelas

Conte com plataformas de transações financeiras, como a Wise e WesternUnion, que funcionam como casas de transferências, ou utilize um wire transfer bancário, uma transferência bancária internacional, de banco para banco.

No primeiro caso, o usuário gera um boleto com o nome de quem deve receber o valor como beneficiário, paga em moeda estrangeira e a casa de transferência disponibiliza a quantia em real.

Nesse caso, o comprador do imóvel é o responsável por recolher o tributo manualmente e comprovar a origem do dinheiro transferido. Já no caso do wire transfer, como a transferência é nominal, a tributação em cima do valor é feita automaticamente.

Até aqui tudo certo? Que tal pegar mais uma dica valiosa com a gente? Acompanhe o próximo tópico!

Conte com a ajuda de um especialista em financiamento para brasileiros não residentes

Ok, agora que você já sabe como financiar um imóvel no Brasil, mesmo morando no exterior, chegou a hora de contratar uma equipe especializada no assunto e aumentar a sua chance de ser aprovado de primeira no financiamento.

Quando você conta com especialistas em financiamento para brasileiros no exterior, você chega em uma taxa de aprovação de 90% e diminui a quantidade de frustrações pela metade!

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FONTE: BRAZILIAN TIMES