A EZTec projeta lançamentos de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões, em 2020, acima da meta de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões definida para este ano. “Estamos animados demais com o mercado”, afirma o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Emilio Fugazza. Segundo o executivo, a EZTec tem registrado bom desempenho de vendas tanto de lançamentos quanto de unidades em estoque.
Por enquanto, a incorporadora fundada por Ernesto Zarzur lançou R$ 1,9 bilhão neste ano. A empresa avalia se irá apresentar mais um projeto, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 81 milhões. “O quarto trimestre está sendo o melhor da vida da companhia em vendas”, diz Fugazza, acrescentando que a EZTec caminha para recorde de vendas, em 2019, sem considerar adicionais de comercialização de projetos corporativos.
Em outubro a EZTec lançou empreendimento residencial no Parque da Cidade, na zona Sul da cidade de São Paulo. Trata-se de seu maior projeto residencial nos últimos cinco anos. As vendas do empreendimento chegam a 53%, e o executivo considera que “há muita chance” de a companhia chegar a 80% após seis meses do lançamento.
Segundo Fugazza, os preços de unidades destinadas às classes média-alta e alta já têm apresentado alta. “Existe um movimento forte de troca de aplicações financeiras pela compra de imóveis. A demanda está muito grande, e os preços sobem paulatinamente”, afirma o diretor de relações com investidores.
Incrementos de preços em unidades para a média renda ocorrerão a partir de 2020, na avaliação do diretor de relações com investidores, como consequência da esperada redução das taxas de desemprego.
O executivo ressalta que a melhora das condições de financiamento imobiliário decorrentes das reduções da taxa de juros tem favorecido a venda de unidades prontas da incorporadora, concentradas nas cidades paulistas de Osasco e Guarulhos.
No fim de setembro, a EZTec encerrou captação de R$ 938 milhões em oferta subsequente de ações (“follow-on”), para aquisições de terrenos para lançamentos e participações em projetos. De acordo com Fugazza, a companhia tem terrenos para projetos a serem lançados nos próximos dois anos, e projetos aprovados correspondentes a um terço da meta de lançamento projetada para 2020.