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11/04/2022

Financiamento de construção de imóveis pode ser solução para quem sonha com a casa própria

Proptech oferece crédito e faz a ponte entre clientes e construtoras em todo o país

A maioria que tem o objetivo de conquistar um teto para chamar de seu pensa logo numa casa ou apartamento prontos. Mas há outro jeito realizar esse sonho, e para que a moradia fique exatamente do jeito que a pessoa sonhou.

Financiar a construção do imóvel pode ser um caminho. A proptech de crédito imobiliário para construção Minha Casa Financiada oferece a oportunidade para a pessoa construir - independentemente se já tem ou não o terreno. Na verdade, a startup concede o crédito e une clientes e aproximadamente quatro mil construtoras que estão em sua carteira, para que os projetos possam ser viabilizados.

“Eu percebi que o grande problema de quem quer tornar real o sonho da casa própria é o crédito”, diz Vinicius Motta, o principal executivo do Minha Casa Financiada. A maior parte dos clientes da proptech é formada por casais com idade entre 35 e 40 anos, com dois filhos, e renda familiar de até R$ 20 mil por mês.

Os projetos que demandam terreno e construção da casa respondem por 70% do total. A taxa cobrada é de 8,99% e vai até 14,2% ao ano. É preciso apresentar RG, CPF e comprovante de residência e de renda. Com isso, a Minha Casa Financiada faz uma análise e informa qual será o crédito do interessado. O parcelamento pode ser feito em 240 meses, prazo que pode se estender a até 420 meses. A média de duração da construção é de nove meses. Não é necessário dar entrada para a construção financiada. O imóvel a ser construído é a garantia.

Além de pessoas físicas, a startup atende também condomínios. A maioria dos projetos é para mudança de fachada do edifício e para a captação de energia solar. A Minha Casa Financiada concedeu R$ 1 bilhão em créditos em 2020. Em 2021, o número saltou para R$ 2,2 bilhões.

A startup atende clientes em todo o Brasil, com 27 licenciados, mas está focando na região Sudeste do país. O faturamento, em 2019, ano em que começou a funcionar, foi de R$ 2,5 milhões, total que passou para R$ 8,2 milhões em 2020 e para R$ 14,1 milhões em 2022. A expectativa é de que o número chegue a R$ 27 milhões neste ano. "A pandemia reacendeu a vontade de morar em ambientes mais espaçosos. As pessoas saem dos grandes centros em busca de conforto e segurança", detalha Matta.

 

Matéria publicada em 11/04/2022

FONTE: VALOR ECONôMICO