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23/09/2019

Financiamento de imóveis na região de Campinas com recursos da poupança cresce 78% no 1º semestre

Do total de financiamentos, outros R$ 690 milhões foram solicitados para aquisição de empreendimentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV)

De acordo com números divulgados pela Caixa Econômica Federal nesta sexta-feira (20), a Região Metropolitana de Campinas (RMC) somou R$ 225,5 milhões provenientes de recursos da poupança para compra de imóveis no 1º semestre de 2019. O índice é 78% mais alto que o verificado no mesmo período de 2018.

"A estabilidade de juros que estamos vendo indica uma estabilidade econômica, e o índice de confiança do empreendedor e do cliente cresceram. Ele tem mais acesso a ações e a pesquisas de mercado, tem mais facilidade de negociação", explicou a gerente regional de Construção Civil da Caixa, Isadora Moraes.

"Quando os juros baixam, você consegue dar acesso a mais pessoas. O acesso ao crédito fica muito facilitado nesse cenário que a gente vem enfrentando".

Ao todo, os recursos acessados para financiamento de imóveis na RMC somaram R$ 915,5 milhões, uma alta de 28% sobre o mesmo período do ano passado.

Do total de financiamentos, outros R$ 690 milhões foram solicitados para aquisição de empreendimentos do Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Os números foram divulgados durante a abertura da 2ª Feira do Imóvel, evento gratuito que acontece até domingo no Parque Dom Pedro Shopping e que pretende receber pelo menos 8 mil visitantes.

Classes média e alta - Segundo a instituição, a alta verificada no setor imobiliário da RMC foi puxada principalmente pelas classes média e alta, que voltaram a comprar imóveis usando estas linhas de crédito.

"O crédito vinculado à poupança é para renda média e alta. O financiamento para renda baixa, o MCMV, está vinculado ao FGTS. Este último não tem tanta variabilidade quanto o acesso de médio e alto padrão", contou a gerente regional.

Os compradores de imóveis que usam a modalidade SBPE podem financiar até 80% do valor de um imóvel usado e até 90% de um imóvel novo. Segundo a gerente regional, com os números, a região passou a retomar o lançamento de empreendimentos habitacionais.

FONTE: G1