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19/06/2018

Fundo permite investimento no mercado imobiliário de Goiás com cotas a partir de R$ 115

Buscando uma alternativa acessível para o investimento no mercado imobiliário, corretoras financeiras oferecem oportunidades de investimento no setor com cotas a partir de R$ 115. No entanto, a maioria dos fundos exige aplicação mínima de R$ 1 mil. Eles geram, além de retornos mensais, valorização da quantia investida inicialmente.

Especialista no ramo, Rodrigo Meirelles detalhou que essa forma de investir no mercado imobiliário é uma opção segura e que gera um bom retorno para o investidor.

Para investir, Rodrigo garante que é um processo simples. O investidor precisa ir a uma corretora financeira – que pode ser um serviço prestado até no próprio banco – e escolher um fundo imobiliário para investir. No entanto, para saber qual fundo é o mais apropriado para o perfil de cada pessoa, é importante consultar especialistas de gestão de recursos.

“Tem fundo só de galpões para locação, de investimento só em hotéis, só em empreendimentos de alto padrão e os híbridos, que combinam vários tipos de imóveis. Consultando com especialistas, como da TG Core, o investidor descobre qual o melhor para o perfil dele”, comentou.

O engenheiro Wesley Garcia, por exemplo, tem investimentos em fundos híbridos, que geram algum rendimento independente das oscilações do mercado, porque combina vários tipos de imóveis. Ele contou que optou por esse investimento ao avaliar que era uma forma rentável para aplicar as economias sem correr muitos riscos.

“A vantagem dos fundos mobiliários é que ao invés de você concentrar o seu recurso em um só imóvel, como um só apartamento ou lote, você compra uma cota de um fundo que possui investimentos em diversos negócios. Você diversifica mais, obtendo uma média do rendimento de todos esses empreendimentos, mitigando riscos e maximizando o resultado. O Fundo Ativo Real, por exemplo, possui investimentos em cerca de 20 empreendimentos”, contou.

Wesley disse ainda que, ao procurar saber como aplicar o dinheiro, não achou o processo complicado. Ele começou a investir nos fundos há 11 meses e avalia o resultado como positivo.

“É claro que isso depende de trabalhar com empresas sérias e transparentes, mas é muito simples. Basta fazer um cadastro com informações pessoais e financeira e começar a investir. Recebo mensalmente relatórios que me informam claramente a posição dos meus investimentos, em termos de valores, percentuais de rendimentos e gráficos comparativos com índices referenciais. E principalmente, os valores pagos a mim à título de rentabilidade dos investimentos”, contou.

Como especialista na área, Rodrigo Meirelles avalia que o investimento nesses fundos tem crescido nos últimos anos. Em Goiás, ele acredita que são mais de 3 mil investidores na área e espera que o número aumente em 2018.

“Os fundos já existem há bastante tempo, mas experimentaram crescimento do Brasil em 2013. Caiu um pouco depois disso, mas esse ano deve bater recorde de procura de investidores e vai superar em volume negociável”, observou.

Para Rodrigo, o principal atrativo do fundo é a segurança. “É porque se der tudo errado tem um imóvel garantindo seu dinheiro. Diferente de ação de uma empresa, que vive da oscilação da bolsa, você tem um imóvel dando lastro para o seu investimento”, disse.

FONTE: G1