A Pernambucanas lançou no mês passado o seu primeiro projeto imobiliário: o Carapicuíba Offices, prédio comercial com 116 salas, construído em cima de uma loja da rede na cidade de Carapicuíba (SP). O novo negócio faz parte da Alinc, subsidiária criada em 2017 para administrar os imóveis operacionais e não-operacionais do grupo.
"Temos mais oito lançamentos imobiliários para este ano, em lojas nos bairros de Pinheiros e Brooklin [em São Paulo], e nas cidades de Chapecó (SC) e Ourinhos (SP)", afirma Sergio Borriello, presidente da Pernambucanas. A empresa não detalha valores investidos. Em Chapecó, o plano prevê um prédio comercial com 21 pavimentos e 94 salas, e em Ourinhos, uma torre residencial.
No projeto de Carapicuíba, a imobiliária Lopes respondeu pela venda das unidades e o lançamento ocorreu com 60% do empreendimento ocupado.
A carteira da Alinc soma 180 imóveis e o valor total dos ativos, segundo dados do balanço de 2017, atingiu R$ 400 milhões, quase três vezes o valor apurado em 2016. Grandes varejistas já vêm, há anos, desenvolvendo negócios imobiliários em seus pontos, especialmente galerias.
Os resultados com a operação serão incorporados à Arthur Lundgren Tecidos S.A., a controladora dos negócios da empresária Anita Louise Harley, maior acionista do grupo. Em 2017, primeiro ano de operação, a receita líquida de vendas da Alinc foi de R$ 12,2 milhões, inferior à receita obtida pela companhia com a financeira Pefisa e com o Hotel Jatiúca, em Maceió. O lucro atingiu R$ 16,9 milhões.