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21/06/2021

IGMI-R/ABECIP aponta aceleração nos preços dos imóveis residenciais no resultado acumulado em 12 meses

Após um ligeiro aumento no resultado mensal de maio (1,3%) em comparação a abril (1,2%), o o IGMI-R/ABECIP também apresentou uma aceleração no resultado acumulado em 12 meses (8,15% ante os 7,86% registrados no mês anterior).

Após um ligeiro aumento no resultado mensal de maio (1,3%) em comparação a abril (1,2%), o o IGMI-R/ABECIP também apresentou uma aceleração no resultado acumulado em 12 meses (8,15% ante os 7,86% registrados no mês anterior). Esse desempenho reverteu a tendência de desaceleração no acumulado em 12 meses das seis leituras anteriores.

As variações acumuladas em 12 meses do IPCA/IBGE apresentam aceleração desde meados de 2020, reduzindo os ganhos dos preços dos imóveis residenciais no Brasil em termos reais. A reversão da tendência de desaceleração do IGMI-R/ABECIP na mesma ótica em maio foi suficiente para praticamente equiparar os resultados dos dois indicadores, em termos das variações acumuladas em 12 meses.

A única exceção dessa reversão da tendência de desaceleração no resultado acumulado em 12 meses entre as 10 capitais analisadas foi Porto Alegre, com 4,35% em maio ante 6,11% em abril. Fortaleza e Recife ainda se recuperam lentamente, com resultados acumulados em 12 meses de respectivamente 1,80% e 1,86%. O desempenho de São Paulo (13,64%) se mantém significativamente acima da média nacional, assim como do de Brasília, a capital com o segundo melhor desempenho acumulado em 12 meses (9,46%).

Em termos do sentimento dos empresários do setor de Construção de Edificações Residenciais, segundo a da Sondagem da Construção Civil do IBRE/FGV, os resultados em maio apontam por um lado uma piora na Evolução Recente da Atividade, mas ao mesmo tempo um sinal de reversão da tendência de queda na Demanda Prevista, em linha com o movimento dos preços nominais mencionado acima.

Os indicadores recentes de nível de atividade em geral apresentam surpresas no lado positivo, criando a expectativa de continuidade da retomada ao longo do segundo semestre, no contexto do avanço da imunização e consequente relaxamento de medidas de distanciamento social. O principal desafio para a tendência de negócios no setor imobiliário residencial nesse cenário contina sendo a disseminação dessa recuperação para todos os setores, e em última medida para as condições de emprego e renda.

FONTE: ABECIP