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22/06/2022

IGMI-R ABECIP apresenta em maio pequena desaceleração em relação ao mês anterior

O IGMI-R/ABECIP avançou 0,94% em maio, o que representou uma ligeira desaceleração em relação ao resultado do mês anterior (1,08%), o mesmo acontecendo na perspectiva das variações acumuladas em doze meses (16,81% em maio ante 17,26% em abril). 

 A desaceleração nas variações acumuladas em doze meses foi verificada em 8 das 10 capitais analisadas pelo IGMI-R/ABECIP, sendo as exceções Fortaleza, Curitiba e Goiânia. Belo Horizonte, Fortaleza e Recife são as três capitais com perdas nos valores reais dos imóveis residências nos últimos doze meses, tomando como base o resultado acumulado do IPCA/IBGE no período (11,73%). No caso das demais capitais, mesmo entre aquelas que tiveram desaceleração nas variações acumuladas em doze meses os valores reais dos imóveis residências ficaram relativamente estáveis, na medida em que a variação acumulada em doze meses do IPCA/IBGE também apresentou desaceleração entre abril e maio.   

Apesar da queda da avaliação dos empresários do setor da construção civil residencial em relação à Situação Geral Atual dos Negócios em maio, tal como captada pela Sondagem da Construção do IBRE/FGV, a percepção com relação à Tendências dos Negócios para os próximos seis meses voltou a crescer em maio, como pode ser visto no gráfico abaixo. 

Porém, podemos ver no mesmo gráfico que essas oscilações continuam, desde meados de 2021, em torno de um patamar constante, sem apresentar tendência clara. Esse fato pode ser associado ao conjunto de incertezas sobre a economia brasileira, onde a política de enfrentamento ao aumento generalizado de preços acarreta desafios à manutenção das surpresas positivas sobre o nível de atividades no início de 2022. A desaceleração das variações acumuladas em doze meses nos preços dos imóveis residenciais pode já ser um indicador do efeito desses desafios ao longo dos próximos meses.

FONTE: ABECIP