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25/02/2021

IGMI-R registra avanço positivo em imóveis residenciais em janeiro

O avanço registrado pelo Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) no primeiro mês de 2021 foi positivo (0,41%)

O avanço registrado pelo Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) no primeiro mês de 2021 foi positivo (0,41%) representando, porém, metade da taxa observada no último mês de 2020. Em consequência, a variação acumulada em 12 meses do indicador registrou o terceiro mês consecutivo de desaceleração, situando-se em 9,60%, após ter registrado 10,28% no mês anterior.

Essa desaceleração nos resultados mensais e acumulados em 12 meses foi observada em praticamente todas as 10 capitais analisadas pelo IGMI-R. A única entre as capitais a apresentar aceleração no resultado acumulado em 12 meses foi o Rio de Janeiro (4,51% ante 4,35% no mês anterior) que, no entanto, ainda se recupera a partir de um patamar relativamente baixo em relação ao desempenho da média nacional. Quatro entre as dez capitais, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Salvador apresentaram variações próximas da estabilidade, porém ligeiramente negativas, nos preços dos imóveis residenciais em janeiro.

Os principais componentes responsáveis pela queda observada no Índice de Situação Atual em janeiro são a evolução recente da atividade (opinião dos empresários do setor em relação aos três últimos meses) e, principalmente, a situação atual dos negócios (avaliação da situação da empresa entrevistada no período corrente). Por sua vez, a melhora no Índice de Expectativas tem como principais responsáveis os componentes de acesso a crédito e tendência dos negócios (avaliação dos empresários do setor em relação à situação geral dos negócios da empresa nos próximos seis meses):

O contraste entre os sentimentos com relação ao período atual e os próximos seis meses captados pela sondagem da construção reflete a opinião sobre o nível de atividade econômica em geral nesse início de ano. Por trás dessa opinião existe um consenso relativo à necessidade do avanço da imunização para a retomada da atividade econômica, a aprovação de reformas estruturais do ambiente econômico, e a viabilização de alguma medida de estímulo como a prorrogação do auxílio emergencial. Em que pesem as dificuldades de curto prazo para essas questões, a perspectiva para elas em um horizonte mais longo ainda possui maior probabilidade associada a uma evolução favorável. Na medida em que essas condições efetivamente se realizem, e que a evolução dos índices de preços ao consumidor não prejudique as condições ainda favoráveis de crédito, os preços dos imóveis residenciais podem manter uma trajetória de recuperação ao longo do ano.

FONTE: MONITOR MERCANTIL