O mercado imobiliário paulistano dos padrões médio e alto começa 2024 com expectativas melhores do que as de um ano atrás. Os estoques de imóveis residenciais novos caíram, o que tende a pressionar preços e estimular que incorporadoras apresentem mais empreendimentos ao mercado.
Para este ano, o Secovi-SP, entidade que representa o setor, projeta expansão de até 5% nos lançamentos e nas vendas de unidades para as rendas média e alta, na comparação com 2023.
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O cenário macroeconômico está mais promissor. Inflação e Selic continuam em queda, a renda da população está aumentando, o endividamento das famílias está diminuindo – ainda que continue elevado –, e a confiança do consumidor vem crescendo.
No ano passado, a taxa de desemprego ficou em 7,8%, alcançando o menor nível desde 2014, quando foi registrado o patamar mais baixo da série histórica, de 7%.
Esses fatores tendem a impactar positivamente a demanda por imóveis e a tomada de decisão de compra de moradias. Não é possível cravar quando as reduções da taxa básica de juros vão se refletir nos custos do financiamento habitacional, mas isso será um estímulo fundamental para o setor imobiliário, quando ocorrer.
Imóveis: Como ficam os preços e o financiamento imobiliário em 2024?
O que a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) não espera é que haja retração do crédito habitacional com recursos da aplicação preferida dos brasileiros, como ocorreu nos dois anos anteriores.
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Não há motivos para queda de preços de imóveis, e já se fala que aumentos possam começar a ocorrer no meio do ano, refletindo estoques baixos e, em algumas regiões, produção mais restritiva, devido às novas regras para a incorporação imobiliária na capital paulista, após as revisões do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento.
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