Quatro incorporadoras divulgaram prévias operacionais do segundo trimestre nesta quarta-feira (12), três delas com ampliação do volume de lançamentos e de vendas no período.
A Cyrela, que atua do segmento econômico ao alto padrão, lançou R$ 2,5 bilhões em valor geral de venda (VGV), ao se excluírem as permutas e contabilizando apenas a sua participação, alta de 51,7%. Foram 17 novos projetos.
As vendas líquidas somaram R$ 1,8 bilhão entre abril e junho, crescimento de 44,6%, também ao contabilizar apenas a sua participação e sem as permutas.
Já no acumulado dos seis primeiros meses do ano, os lançamentos atingiram R$ 3,4 bilhões, alta de 43,5%, em 25 novos empreendimentos. Foram R$ 2,9 bilhões em vendas líquidas, alta de 28,6%.
No semestre, 51,4% dos lançamentos foram de alto padrão, 30,5% de padrão médio e 11,3% se enquadraram no Minha Casa, Minha Vida - o restante foi do segmento Vivaz Prime, logo acima do MCMV. Entre as vendas, 49,2% foram de alto padrão, 22,7% de padrão médio e 18,8% do MCMV.
A velocidade de venda, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), em 12 meses foi de 48,1% no trimestre, alta de 4,9 pontos.
Com três novos projetos em São Paulo, a Even terminou o segundo trimestre com R$ 773,9 milhões em lançamentos, alta de 89%. O valor considera só a participação da companhia nas obras.
A empresa não havia feito lançamentos no primeiro trimestre, por isso fechou o semestre também com R$ 773,9 milhões lançados, alta de 12% sobre 2022.
As vendas líquidas, levando em conta só a participação da Even, subiram 55% no trimestre, para R$ 541 milhões, e somaram R$ 708 milhões no semestre, alta de 26%.
A VSO fechou junho em 21%, alta de 10 pontos em um ano.
Os distratos somaram R$ 59 milhões, alta de 6% no trimestre.
A gaúcha Melnick, empresa-irmã da Even, não realizou lançamentos no segundo trimestre, o que contribuiu para a queda de 61,2% nas vendas líquidas (R$ 111 milhões). No acumulado do semestre, ela fez R$ 432,3 milhões em lançamentos, alta de 14% em um ano, e R$ 416 milhões em vendas, crescimento de 12%.
A VSO do trimestre foi de 9%, queda ante os 21% do segundo trimestre do ano passado.
A Tenda, que atua no segmento econômico com as marcas Tenda, de prédios, e Alea, de casas, lançou R$ 963,7 milhões no trimestre, em 16 projetos, alta de 23,1%. As vendas líquidas de R$ 758,5 milhões representaram alta de 31,3%. A Alea foi responsável por 3,3% do VGV lançado e 3,5% das vendas.
A relação entre distratos e vendas brutas foi de 14,9%, queda de 8,5 pontos percentuais. A VSO atingiu 26,2%, alta de 3 pontos.
No semestre, foram R$ 1,45 bilhão em lançamentos, alta de 16,4%, em 26 projetos. As vendas líquidas somaram R$ 1,37 bilhão, aumento de 16,6%.
Ainda na noite de terça (11), a Direcional, do segmento econômico, divulgou sua prévia. Os lançamentos somaram R$ 1 bilhão entre abril e junho, alta de 54,8%, e as vendas atingiram R$ 733,9 milhões, elevação de 8,9%.
No semestre, a Direcional alcançou R$ 1,7 bilhão em lançamentos, alta de 34,8%, e R$ 1,4 bilhão em vendas, crescimento de 16,5%.