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19/11/2020

Intenção de compra de imóveis sobe para 48% no 3º tri e atinge recorde, diz FipeZap

Pesquisa apurou também que um terço dos entrevistados espera um aumento no preço dos imóveis nos próximos 12 meses

A proporção de pessoas que pretendem adquirir um imóvel nos próximos três meses subiu de 43% no segundo trimestre para 48% no terceiro trimestre, informa nesta quinta-feira o FipeZap. A alta levou essa métrica a seu recorde desde a criação pesquisa Raio-X FipeZap, iniciada em 2014.

Segundo o FipeZap, entre os que declararam intenção de adquirir imóveis no futuro próximo, metade se mostrou indiferente entre imóveis novos ou usados (50%), seguida pela preferência por usados (41%) e, em último, por imóveis novos (9%).

Já em termos de objetivo, a grande maioria afirma que a intenção é utilizar o imóvel para moradia própria (86%), em oposição às compras com objetivo de investimento (14%).

 

Em um recorte mais específico da pesquisa, focando apenas pessoas que declararam já ter comprado um imóvel nos últimos 12 meses, a preferência por imóveis usados recuou de 68% para 64% no terceiro trimestre, mantendo-se acima da média histórica da pesquisa (58%).

Em termos de objetivos, uma parcela crescente justificou a aquisição com a finalidade de morar no imóvel (61%), sobrepondo-se à finalidade de investimento (39%).

Descontos

A pesquisa do FipeZap apurou também que o percentual de transações fechadas com desconto com relação ao valor anunciado fechou o mês de setembro em 72%, e que a percepção dos respondentes em relação aos preços dos imóveis manteve-se relativamente estável no terceiro trimestre, com leve queda (de 61% para 59%) entre os que classificam os preços atuais como “altos ou muito altos”.

Já com relação às apostas e projeções dos agentes para os preços dos imóveis nos próximos 12 meses, os últimos resultados evidenciam a normalização das expectativas para níveis pré-pandemia, segundo o FipeZap. Para 32% dos que responderam à pesquisa, a projeção é de aumento dos preços dos imóveis, contra 31% que esperam uma manutenção e 15% que apostam em redução dos preços.

 

FONTE: VALOR ECONôMICO