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30/11/2021

Intenção de compra de imóvel segue em queda em novembro

Levantamento da Brain aponta que, em novembro, 37% dos entrevistados informaram pretender adquirir uma unidade

A intenção de compra de imóveis continua em queda neste ano, como aponta levantamento da Brain. Em novembro, 37% dos entrevistados pela consultoria informaram pretender adquirir uma unidade. Em setembro, a fatia era de 39%, ante os patamares de 42%, em maio, e de 44% em fevereiro. A última alta do indicador foi registrada em novembro do ano passado, quando havia intenção de compra por parte de 46% dos participantes da pesquisa. A Brain realizou 1.200 entrevistas, entre 5 e 20 de novembro, com amostragem nacional.

Apenas 5% do total de entrevistados informou ter começado a visitar imóveis e estandes de vendas. Há 11% das pessoas que tem buscado unidades apenas pela internet e 21% que tem interesse na aquisição, mas ainda não começou a procura pelo imóvel, segundo a Brain. Os demais 63% não têm intenção de compra.

A renda de 41% dos participantes que estão buscando um imóvel varia de R$ 9.001 a R$ 15.000. Há 37% dos entrevistados com renda entre R$ 2.500 e R$ 4.500. O levantamento apontou que 35% dos respondentes têm renda de R$ 4.501 a R$ 9.000. Para 32%, os valores superam R$ 15 mil.

Imóveis residenciais lideram as buscas, com 85% de participação. Segundo a pesquisa, 12% dos entrevistados buscam unidades residenciais e comerciais. Os demais 3% concentram a procura em unidades comerciais.

Outro levantamento da Brain indica que 27% dos participantes possuem imóveis como investimento. Há desejo de investir em imóveis por parte de 40% dos entrevistados. Considerando-se unidades compradas ou em que se pretende investir, o segmento residencial responde por 68% do total.

Segundo a consultoria, 13% dos entrevistados avaliaram ter necessidade de mudar de casa devido à pandemia de covid-19. A maior proporção - 15% - foi apresentada pela região Nordeste. No Sudeste, a fatia dos que informaram reflexão sobre a necessidade de mudança foi de 11%. 

FONTE: VALOR ECONôMICO