A compra e aluguel de imóveis deve ganhar destaque na Black Friday deste ano, indica uma pesquisa de intenção de compras encomendada pelo Google e realizada pela Provokers.
Os dados apontam que a categoria de imóveis subiu 15% em importância na intenção dos brasileiros para a Black Friday deste ano, em comparação com 2019.
Para o Google, a alta acompanha mudanças de prioridades em relação à casa durante a pandemia, além das taxas competitivas de financiamento nos últimos meses.
Segundo as buscas do Google, o volume de pesquisas sobre imóveis cresceu 34% em outubro, depois de uma queda de 3% entre março e abril. Os consumidores também começaram a buscar mais por aluguel (+70%) e compra/venda (+73%).
O Google afirma que o índice é maior que o volume registrado em janeiro, mês de maior sazonalidade para o segmento de imóveis.
Novas prioridades na procura por imóveis
Outro estudo realizado pelo Google mostra que o consumidor mudou suas prioridades na busca por imóveis, influenciado pela pandemia do novo coronavírus. A busca por casas que tenham churrasqueira, por exemplo, cresceu 110% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado.
Casas com piscina ou varanda registraram alta de 93% e 63%, respectivamente. "Com o distanciamento social, a relação com a casa trouxe muitos novos significados e necessidades funcionais: passou a ser o local de trabalho, estudo, exercícios e contínua atenção", ponderou Gustavo Souza, diretor de negócios para serviços do Google.
"Toda essa intensidade também gerou a necessidade de uma reinvenção do lazer: o que antes eram espaços de descompressão e diversão, como salas de estar e cozinhas, viraram home offices adaptados ou locais de constante trabalho e pouco descanso, o que levou os brasileiros a procurarem por imóveis com novas e ampliadas opções de lazer", complementou.
O Google também pesquisou o comportamento dos consumidores. Para 28% dos brasileiros, é hora de mudar quando a casa não atende mais a suas necessidades.
Outros 25% citaram como motivo para a mudança o sonho da casa própria. A falta de condição financeira para continuar onde está (22%), mais espaço para a família (15%) e mudança de emprego (15%) foram outras razões apontadas pelos brasileiros.