A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,10% na segunda medição de novembro, de 0,01% na abertura do mês.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), cinco das oito classes de despesas monitoradas registraram avanço de preços na segunda semana. O maior impacto foi o dos custos de habitação, que saíram de deflação de 0,21% para alta de 0,04%. O grupo foi puxado pela tarifa de eletricidade residencial, que passou de -1,99% para -0,47%.
Também pressionaram o IPC-S os grupos despesas diversas (0,36% para 1,03%), educação, leitura e recreação (-0,06% para 0,06%), comunicação (-0,10% para -0,07%) e transportes (0,16% para 0,17%).
Em contrapartida, houve desaceleração da alta ou recuo nos preços médios nos grupos vestuário (0,35% para 0,25%) e alimentação (-0,07% para -0,10%). Nestas classes de despesa, as principais influências foram calçados (0,15% para -0,12%) e hortaliças e legumes (-4,79% para -7,30%).
O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de alta de 0,28% registrada na apuração anterior.