O ministro das Cidades, Jader Filho, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foram os convidados especiais do jantar que o Esfera Brasil realizou na noite de segunda (27) na casa do advogado Nelson Wilians, em São Paulo.
No encontro, o ministro convocou os empresários presentes a participarem do programa Minha Casa, Minha Vida. "A gente precisa dos empresários para que o Minha Casa, Minha Vida possa atender as famílias de faixa um, dois e três. Elas querem realizar o sonho da casa própria. Convoco os senhores. Não faltarão recursos", disse.
Segundo Jader Filho, a meta do governo federal é entregar 2 milhões de unidades habitacionais financiadas pelo programa até o fim do mandato de Lula. A expectativa, segundo ele, é ultrapassar já neste ano meio milhão de unidades.
O ministro disse também que o mercado respondeu a alterações promovidas em maio pelo governo. "Aumentamos o valor da entrada, o subsídio de R$ 47.500 foi para R$ 55.000, reduzimos a taxa de juros e ampliamos o valor do teto", afirmou.
Jader Filho acrescentou ainda que a carteira de financiamentos para programas habitacionais deverá ser ampliada para R$ 104 milhões no ano que vem.
Para a presidente do Esfera Brasil, Camila Funaro Camargo, é importante que bancos privados possam operar no programa. "Esse incentivo do governo chega em um momento muito importante, com geração de emprego e renda", afirmou.
Participaram também do jantar o presidente do conselho do Esfera Brasil, João Camargo, o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, o empresário Fabio Ermírio de Moraes, do grupo Votorantim, o advogado Rodrigo Bicalho, entre outros.
O ministro Jader Filho afirmou também que estão previstas 20 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida no estado de São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes completou que 1.700 unidades serão só para a capital paulista. "O mercado imobiliário tem potencial de construção e faltavam, às vezes, ações do ponto da legislação urbanista para atender à demanda", disse ele.
Nunes acrescentou que uma das suas prioridades é requalificar o centro da cidade. "Levar residências onde já há transporte coletivo e darmos um incentivo para construção ali", disse.