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22/02/2021

JHSF tem excelente resultado no 4º trimestre e isso é só o começo

Os resultados da JHSF (JHSF3) no quarto trimestre animaram os analistas do BTG Pactual, que viram nos números um ótimo sinal para 2021

Os resultados da JHSF (JHSF3) no quarto trimestre animaram os analistas do BTG Pactual, que viram nos números um ótimo sinal para 2021.

A companhia reportou lucro líquido de R$ 189 milhões, redução de 10,4% em relação a 2019. Mesmo com a queda, a cifra ficou 27% acima do esperado pela XP Investimentos.

A receita líquida subiu 111%, para R$ 394,6 milhões, 3% acima das expectativas do BTG.

“O lucro líquido superou nossas estimativas, com FFO (Fundos de Operação) de R$ 0,28/ação (16% acima de nossa projeção) devido a receitas financeiras acima do esperado”, afirmaram os analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio, Antonio Martins e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do BTG.

Shoppings deram um show

Mas o ponto alto do trimestre, porém, ficou com a grande resiliência dos shoppings, mesmo em meio à segunda onda da Covid.

As vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 10,3%, enquanto os aluguéis nas mesmas lojas (SSR) subiram 7,1%.

Eles ainda ressaltam a queda de 8,2% no custo de operação e a taxa de ocupação em 97,8%.

“Mais importante foi a boa recuperação dos shoppings da JHSF – o crescimento de SSS e SSR no quarto é realmente impressionante – e a demanda por seus projetos de incorporação, que continuam forte (como esperado)”, apontam.

Já a XP destacou os segmentos de gastronomia e hotelaria, que apresentaram melhora no desempenho, como no  número de couvert e nas taxas de ocupação nos hotéis.

Não acabou por aí

Mas esse é só o começo, avisam os analistas do BTG. Eles lembram que a empresa se beneficiará do bom momento do setor imobiliário (taxas de juros baixas) “devido ao seu grande banco de terrenos e shoppings resilientes, principalmente voltados para consumidores de alta renda”.

O BTG tem recomendação de compra para a JHSF, com preço-alvo de R$ 11, o que implica valorização de 52% em relação ao último fechamento.

FONTE: MONEYTIMES