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09/08/2024

Lançamentos e vendas de imóveis crescem em São Paulo em junho (Sinduscon-SP)

Número de imóveis lançados superou o de comercializados

Um total de 9.250 unidades residenciais novas foi comercializado em junho na cidade de São Paulo, representando acréscimos de 21,3% em relação ao resultado de maio, e de 55,7% na comparação com junho de 2023. No acumulado de 12 meses até junho, foram vendidas 88,9 mil unidades, um aumento de 25% em relação ao mesmo período imediatamente anterior.

Os dados são do levantamento mensal realizado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em junho, foram lançadas 12.800 unidades, elevações de 93,1% na comparação com maio, e de 98,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses até junho, foram lançadas 86,5 mil unidades, um aumento de 20% comparado ao mesmo período imediatamente anterior.

 

VGV e VSO

O VGV (Valor Geral das Vendas) em junho totalizou R$ 4,7 bilhões, crescimentos de 33,1% em comparação a maio, e de 13,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o VGV atingiu 49,3 bilhões, aumento de 28% em relação ao mesmo período imediatamente anterior.

 

O VSO (Vendas sobre Oferta, que apura a porcentagem das vendas em relação ao total de unidades ofertadas) foi de 13,8%, representando incrementos de 12,2% na comparação com maio, e de 62,4% em relação a junho de 2023.

Ao final de junho, havia 57,6 mil imóveis novos disponíveis para venda na cidade de São Paulo, ante 64,1 mil existentes no estoque no mesmo mês do ano passado. Dos imóveis em oferta, 25,8 mil eram do segmento econômico e 31,7 mil de outros mercados.

 

O VGO (Valor Global da Oferta) totalizava R$ 39,9 bilhões ao final de junho, dos quais R$ 33,4 bilhões correspondiam a imóveis de outros mercados, e R$ 6,6 bilhões ao segmento econômico.

 

Dormitórios, área útil e preços

 

Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se em junho em quase todos os indicadores: 68% das unidades lançadas (8.758 unidades), 62% das vendas (5.729 unidades), 61% da oferta (34.850 unidades), 41% do VGV (R$ 1,925 bilhão), 36% do VGO (R$ 14,2 bilhões); os imóveis de 1 dormitório registraram o maior VSO (17,2%).

 

Imóveis na faixa de 30m² e 45m² de área útil lideraram em quase todos os indicadores: 66% dos lançamentos (8.421 unidades), 59% das vendas (5.448 unidades), 50% da oferta (28.791 unidades), 34% do VGV (R$ 1.593,7 milhões) e 22% do VGO (R$ 8,8 bilhões); os imóveis com menos de 30 m² registraram o maior VSO (17,2%).

Os imóveis com valores até R$ 264 mil destacaram-se com participação de 53% nos lançamentos (6.754 unidades), 39% nas vendas (3.591 unidades), 30% da oferta (17.244 unidades) e o maior VSO (17,2%). A faixa acima de R$ 2,1 milhões liderou em VGV com 25% (R$ 1,192bilhão) e o maior VGO: 35% (R$ 13,9 bilhões).

 

Em junho, 71% das unidades lançadas e 56% das vendidas foram enquadradas como econômicas (dentro dos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida), correspondendo, em termos absolutos, a 9.100 unidades lançadas e 5.207 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 25.863 unidades (45%), com VSO de 16,8%.

 

Os outros mercados registraram 3.700 unidades lançadas, 4.052 unidades vendidas, oferta final de 31.762 unidades e VSO de 11,3%.

 

Zonas da Cidade

 

A Zona Sul liderou em quase todos os indicadores: os lançamentos corresponderam a 32% (4.046 unidades), as vendas a 31% (2.825 unidades), a oferta final com 33% (19.194 unidades) e o VGO 38% (R$ 15,2 bilhões).

A Zona Oeste registrou o maior VGV com 38% (R$ 1.808,2 milhões). O Centro foi o responsável pelo maior VSO (17,8%).

FONTE: SINDUSCON-SP