O Tribanco é mais um banco que sofre para se livrar de imóveis retomados por falta de pagamento – e quem ganha são os interessados em comprar um imóvel em leilão em 2019. Até 23 de janeiro, o banco vende 26 prédios comerciais, casas e terrenos até 44% abaixo do valor de mercado, pelo site da empresa leiloeira Sold.
As unidades ficam nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os lances iniciais dos imóveis vão de 87 mil reais a 1,9 milhão de reais.
Em Minas Gerais, na cidade de São Francisco de Sales, um dos destaques é um prédio comercial de 297 metros quadrados, à venda pelo lance mínimo inicial de 90 mil reais. Em Goiás, na cidade de Mineiros, há um terreno de 273 metros quadrados que pode ser arrematada a partir de 87 mil reais.
Já para quem busca uma casa no Paraná, no município de Arapongas, um dos destaques é uma residência de dois quartos e uma vaga de garagem à venda a partir de 90 mil reais.
Os imóveis desocupados podem ser visitados mediante agendamento pelo e-mail imoveis.sac@sold.com.br. Os leilões são abertos a qualquer pessoa e quem der o maior lance leva a oferta. Para participar, é preciso se cadastrar no site da Sold e dar lances online no leilão de interesse.
Comprar um imóvel retomado por falta de pagamento pode ser um ótimo negócio, desde que você tome alguns cuidados.
O maior risco de um leilão é o tempo que você pode demorar para entrar no imóvel. Isso porque muitos imóveis ainda não foram desocupados pelos seus antigos donos. Por isso, participar de um leilão de imóveis só é indicado para quem tem paciência para esperar.
Vale lembrar que, se você tiver que entrar com uma ação para despejar o morador, terá um custo adicional. Além disso, se o imóvel estiver ocupado, é provável que você não possa visitá-lo antes de fechar o negócio.
É importante ler o edital com atenção. No edital, estão as principais informações sobre o imóvel a ser leiloado: a data do leilão, o valor mínimo de venda, o estado de conservação do imóvel, quem é o vendedor e de quem são as responsabilidades por cada um dos custos excedentes, como impostos e taxas de condomínio.
Também é válido consultar um advogado que ajude a levantar as dívidas do atual morador, se o imóvel estiver ocupado. Você pode ter que arcar com débitos deixados por ele.
O advogado também pode verificar se há ações judiciais contra a execução do leilão. Nem sempre os bancos esperam o julgamento final dessas ações para colocar o imóvel em leilão extrajudicial.
Outra dica é pesquisar o valor de mercado do imóvel para avaliar se o desconto oferecido no leilão compensa o risco de ter que arcar com custos de Justiça e de reforma.